‘A suspeita é de um crime passional’, diz delegado sobre garçom morto a facadas, em Sarandi


Por Jota Júnior
Foto: Plantão Maringá

As investigações da Polícia Civil de Sarandi, em torno do homicídio do garçom Valdecir do Santos, de 40 anos, apuram a possibilidade de um crime com motivação passional, segundo o delegado da cidade, Adriano Garcia. “Essa é nossa principal linha de investigação até agora. A suspeita é de um crime passional”, afirmou o delegado.

Valdecir foi morto com mais de 10 facadas, pelas costas, na madrugada desta quinta-feira, 15, no Jardim Cometa em Sarandi.

“Identificamos que a vítima foi surpreendida logo que chegou em casa, por volta da 1h da manhã. Ele ainda estava na moto quando foi atacado. Não teve nem tempo de tirar o capacete”, reforçou Adriano Garcia. Ainda conforme o que está sendo investigado, o assassino pode ter ficado escondido em um terreno baldio, sem iluminação, em frente a casa da vítima.

Um vizinho foi quem chamou a polícia. Ele passava pela rua e viu a vítima ensanguentada caída no chão da garagem. A equipe médica do Samu também foi acionada. “Nada pôde ser feito. Pelas condições do corpo, a vítima já estava morta a mais de um hora”, explicou Joel Darte, médico do Samu.

A suspeita de crime passional se dá por conta da maneira em que o assassino agiu, conforme a polícia. Normalmente, homicídios relacionados a questões do mundo do crime, como acerto de contas, são cometidos com o uso de armas de fogo, por causa da eficiência.

Valdecir do Santos. Foto: Reprodução/Plantão Maringá

Valdecir morava em Marialva e teria se mudado para Sarandi a cerca de 1 ano, onde trabalhava como garçom. Mariana Vieira, uma vizinha, contou à reportagem que a esposa do garçom estava grávida e ultimamente ele morava com uma filha. “Pelo o que eu soube, a esposa voltou para Marialva por causa da gravidez, para ficar mais perto da mãe dela. A filha estava aí morando na casa com ele até esses dias”, completou a vizinha.

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Durante a manhã, os parentes da vítima estiveram na delegacia. “Assim que possível devo ouvi-los para ter mais informações sobre a vítima e, quem sabe, adiantar as investigações”, finalizou o delegado.

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