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23 de novembro de 2024

Advogado de comércio explica caso envolvendo agressões a angolanos


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 12/11/2020 às 16h20 Atualizado 26/02/2023 às 05h53
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Foto: Reprodução/Câmeras de Segurança

O advogado da loja de conveniência onde angolanos foram agredidos em Maringá deu explicações sobre o caso nesta quinta-feira, 12. O episódio aconteceu no último sábado, 7, mas ganhou repercussão no início da semana depois que as imagens da agressão se tornaram públicas.

No vídeo dois angolanos são agredidos por um grupo de pessoas dentro de um comércio em Maringá, desmaiam e são arrastados para fora. A reportagem havia tentado falar com o proprietário do local nessa quarta-feira, mas não conseguiu.

Nesta quinta-feira, conseguimos o contato do advogado que representa a empresa na investigação que vai apurar se houve crime de lesão corporal ou racismo.

O advogado João Vitor Ritter diz que nenhum funcionário, em nenhum momento, foi racista. Segundo ele, os angolanos estavam nas mesas do lado de fora da conveniência desde às 18h30 de sábado. A confusão começou perto das 23h, horário de fechamento seguindo o decreto municipal de regras sanitárias.

Um dos angolanos tentou entrar sem máscara por mais de uma vez, foi alertado e na última tentativa invadiu o local, diz o advogado, que divulgou novas imagens. Assista abaixo:

“Ele (um dos angolanos) começa a discutir com o segurança, ele sai, começa a xingar o segurança e, em seguida, um funcionário da própria loja sai, tenta acalmá-lo e retorna para a loja. Cerca de 1 minuto depois, um amigo, que estava com ele, estava de máscara, então o segurança deixou ele entrar. Então, vendo que o amigo entrou e ele não poderia entrar, por estar sem máscara, ele tenta invadir. Nisso, começou todo aquele alvoroço que vemos nas imagens, onde começa a briga”, explicou.

O caso teve sequência no domingo, 8, quando os angolanos foram conversar com o gerente da conveniência e teve nova confusão envolvendo um ex-policial militar que trabalhava de segurança no local.

Esse ex-policial publicou um vídeo na internet com expressões racistas. 
Segundo o advogado, a empresa não concorda com a conduta do ex-policial e não compartilha das opiniões dele.

A reportagem não conseguiu contato com o ex-policial.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

Atualização: Diferentemente do que havia sido informado anteriormente, a empresa onde aconteceu a agressão é uma loja de conveniência e não uma cervejaria.

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