Conheça as aeronaves de defesa da FAB que perseguiram avião suspeito no Paraná


Por Redação GMC Online
Foto: Divulgação/FAB/ Montagem GMC Online

Após ser perseguido por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), o piloto de uma aeronave fez um pouso forçado e incendiou o próprio avião, na terça-feira, 4, em Tuneiras do Oeste, no interior do Paraná. De acordo com a FAB, a aeronave de pequeno porte, de modelo PA-28, entrou no espaço aéreo brasileiro sem autorização e plano de voo. As aeronaves de defesa aérea, o caça A-29 Super Tucano e o avião-radar E-99 da FAB passaram a monitorar o avião, classificado como suspeito.

De acordo com a FAB, após contato feito pelo GMC Online, a A-29 Super Tucano é uma aeronave monomotor e turboélice. Além disso, ela conta com “uma interface homem-máquina avançada, aliando precisão na navegação e ataque a um baixo custo de operação”.

A-29 da Força Aérea Brasileira. Foto: Divulgação/FAB

A aeronave A-29 ainda tem iluminação de cabine plenamente compatível com padrões NVG (sigla em inglês para Óculos de Visão Noturna) e sensores de imageamento infravermelho, essenciais nas missões de Apoio Aéreo Aproximado, Controle Aéreo Avançado e Reconhecimento Visual. Em julho de 2015, o A-29 passou a ser a aeronave operada pela Esquadrilha da Fumaça em suas demonstrações.

1/3 A-29 da Força Aérea Brasileira. Foto: FAB
2/3 Modelos A-29 da Força Aérea Brasileira integram a Esquadrilha da Fumaça. Foto: FAB
3/3 A-29 da Força Aérea Brasileira. Foto: FAB

Já o E-99, chamado de avião-radar, é capaz de fornecer dados de inteligência precisos, em tempo real. Quando os pilotos de caça recebem as suas ordens e decolam para as missões de interceptação, as aeronaves E-99 monitoram o espaço aéreo da região, visualizando toda a área de operação. As aeronaves têm a capacidade de complementar os sinais dos radares de solo, servindo também como uma reserva de visualização radar ou de comunicações para o tráfego aéreo da aviação geral. 

Com 21 metros de envergadura e aproximadamente 30 metros de comprimento, o E-99  é equipado com rádios que asseguram comunicações seguras de voz e de dados, detecção de alvos a baixa altura e de guerra eletrônica ampliadas. Ao identificar a aeronave clandestina, o E-99 enviou as informações para o avião de caça super tucano A-29, responsável pela interceptação.

E-99 da Força Aérea Brasileira. Foto: Divulgação/FAB

Depois de ser perseguido por aeronaves da FAB, avião foi incendiado

Após ser perseguido pelas aeronaves da FAB, o piloto pousou em uma pista de terra e, em seguida, incendiou o avião. A operação foi realizada em conjunto com a Polícia Federal, com apoio da Polícia Militar do Paraná. Aa chegar ao local, a polícia flagrou um rapaz, de 21 anos, com cerca de de 10 quilos de cocaína. Ele foi preso em flagrante.

Foto: BPMOA.

Os destroços do avião incendiado foram preservados para a perícia.

O cerco à aeronave invasora foi feito no contexto da Operação Ágata Conjunta Sul, de combate aos crimes transfronteiriços, reunindo Exército, Marinha e Aeronáutica, que teve o trabalho de campo iniciado no dia 1º de julho.

A iniciativa, coordenada pelo Ministério da Defesa, tem como objetivo realizar ações preventivas e repressivas na fronteira terrestre e marítima contra crimes transfronteiriços e ambientais, com a participação dos órgãos de segurança e de fiscalização estaduais e federais.

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