Bandidos se passam por funcionários de banco e mulher perde R$ 83 mil no Paraná
Uma moradora de Novo Itacolomi (PR), de 37 anos, perdeu R$ 83 mil após cair em um golpe nesta quarta-feira, 26. Os estelionatários se identificaram como funcionários do banco Sicredi e afirmaram que estavam colaborando com a Polícia Federal (PF) na investigação de um caso de golpes envolvendo outros colaboradores da agência.
A situação teve início por volta das 12h30 quando a vítima recebeu uma ligação de um suposto funcionário do banco dizendo que ela havia feito compras no Mercado Livre. A mulher desligou, achando se tratar de um golpe. No entanto, minutos depois, recebeu uma chamada de vídeo de um homem. Ele estava vestido com o uniforme do banco Sicredi, chamou um companheiro que se identificou como gerente e ainda mostrou o ambiente do banco pelo vídeo.
Devido à situação exposta no vídeo, a moradora de Novo Itacolomi acreditou que realmente se tratava do seu banco. Ela seguiu as orientações dos homens e fez duas transferências via Pix para contas no nome de duas mulheres. Uma transação foi de R$ 20 mil e a outra de R$ 25 mil. Quando os estelionatários perceberam que ela não conseguia mais realizar transferências, pediram que ela fosse até a agência. No local, uma funcionária iria ajudá-la.
Novamente seguindo o que havia sido orientado, a vítima foi até o banco e entregou seu aparelho celular para a funcionária. Conforme relatório da Polícia Militar (PM), a moradora informou que disse para a funcionária que emprestaria um valor para a pessoa que estava na linha, a qual passaria os dados necessários. Diante disso, a colaboradora do banco seguiu as instruções dos criminosos e realizou duas transferências. No total, R$ 38 mil foram enviados para as contas de dois homens.
Ao retornar para casa, a mulher enviou os comprovantes para os bandidos e foi orientada a desligar o celular por cinco minutos. Após esse período, ela seria ressarcida. No entanto, ela percebeu o golpe e procurou o destacamento da PM de Novo Itacolomi. Ela relatou aos policiais que o estelionatário possuía acesso total a conta corrente dela e aplicativo do banco. Os bandidos sabiam informações precisas sobre ela, como nome completo, extrato de compras anteriores, limite do cartão, valor de aplicações na poupança e valor da fatura.
A vítima também contou que os criminosos fizeram um empréstimo de R$ 3.450,00, mas em nenhum momento ela passou senhas de acesso. Ela foi orientada e o caso encaminhado para a Delegacia Civil de Apucarana para investigação.
