Um capitão do 1º Batalhão da Polícia Militar (1º BPM), em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, foi preso em flagrante na madrugada de segunda-feira, 22, acusado de violência doméstica contra a própria esposa, que também é policial militar. O caso ocorreu durante uma confraternização organizada pelo oficial para comemorar a própria promoção e mobilizou até o Batalhão de Polícia de Choque (BPCHOQUE), acionada diante da gravidade da situação.
- Entre no canal do GMC Online no Instagram
- Acompanhe o GMC Online no Instagram
- Clique aqui e receba as nossas notícias pelo WhatsApp.
O portal aRede, parceiro da Banda B, teve acesso ao boletim de ocorrência. Segundo o relato, durante o evento o capitão derrubou a esposa no chão e desferiu murros contra o nariz dela. O agressor estava armado no momento da confusão.
A vítima contou que era contrária à realização da confraternização, por receio do comportamento do marido sob efeito de bebidas alcoólicas. Ao perceber a mudança de atitude do capitão, ela deixou a festa e seguiu para a residência do casal.
Ainda segundo o relato da policial, já em casa ela recebeu uma mensagem, por meio de uma rede social, informando que o marido estaria ‘cortejando’ outra mulher durante a confraternização. Diante disso, ela retornou ao local do evento e deu um tapa no rosto do companheiro. O capitão, então, reagiu com agressões físicas.
Versão do suspeito
A versão apresentada pelo oficial é diferente. Ele afirmou que organizou a confraternização por considerar o momento ‘importante’ em sua carreira e que a esposa se posicionou contrariamente, permanecendo alheia ao evento.
Segundo ele, foi agredido pela mulher e apenas tentou se defender. O capitão relatou ainda que, após a briga no local da festa, o casal voltou para casa, onde teria sido novamente agredido pela esposa, que estaria armada. Durante a discussão, houve um disparo de arma de fogo, que atingiu a parede da garagem. Ele afirmou que a mulher já estaria separando pertences para deixar a residência quando a equipe policial chegou.
A policial agredida foi encaminhada a um hospital da cidade, onde foi constatada um trincamento no nariz, sem necessidade de cirurgia. O capitão recusou atendimento médico, foi conduzido à delegacia para qualificação e indiciamento, e teve um revólver apreendido na residência.
Clique aqui e leia a reportagem completa na Banda B, parceira do GMC Online.