Uma ação conjunta do Gaeco, Polícia Civil de Minas Gerais, Polícia Civil do Paraná e Polícia Rodoviária Federal resultou na prisão de seis pessoas suspeitas de envolvimento em uma quadrilha internacional especializada em tráfico de drogas. Na manhã desta quarta-feira, 10, um casal foi preso em Maringá.
O casal, que não teve a identidade divulgada, foi preso em um apartamento de luxo. Com eles, R$ 54 mil em espécie foram apreendidos. No condomínio, ainda foram encontradas armas, celulares, joias, drogas e dois veículos de luxo – um deles, roubado.
Nesta manhã, foram cumpridos sete mandados de prisão e sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Cascavel, Campo Mourão, Marialva e Cianorte. Uma pessoa está foragida.
Na conta bancária dos suspeitos, foram encontrados valores superiores a R$ 1 milhão. As duas pessoas presas em Maringá durante a operação realizada na manhã de hoje são consideradas grandes articularas da facção criminosa. Segundo informações, o casal seria responsável pela distribuição de drogas em regiões de fronteira com o estado de Minas Gerais.
Em nota, o Gaeco de Minas Gerais informou que a operação foi deflagrada após a apreensão de mais de 300 KG de maconha realizada por forças policiais de MG em 2022. Confira.
Foi deflagrada, nesta quarta-feira, a operação CASCAVEL, que visa desarticular uma organização
criminosa especializada em tráfico interestadual de drogas e lavagem de capitais com atuação em
Belo Horizonte e região metropolitana, além de cidades do interior de Minas Gerais.A operação cumpre 16 ordens judiciais expedidas pelo Juízo da 5ª Vara de Tóxicos, Organização
Criminosa e Lavagem de Dinheiro da Comarca de Belo Horizonte/MG, dentre as quais 7 mandados
de prisão temporária, 7 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de sequestro de veículos.
Os mandados estão sendo cumpridos nos municípios de Maringá, Cascavel, Campo Mourão,
Marialva e Cianorte, localizados no estado do Paraná. A Justiça também determinou o bloqueio de
mais de um milhão de reais em bens e valores dos investigados.As apurações, que contaram com informações de inteligência obtidas pelo núcleo da Policia
Rodoviária Federal com atuação no GAECO, apontaram que a organização criminosa foi
responsável pela remessa de milhares de quilos de maconha e cocaína para o estado de Minas
Gerais. A organização criminosa utilizava rota que dificultava a fiscalização policial, bem como
realizava o transporte das substâncias entorpecentes em carros de luxo e adulterados (clone), que
vinham escoltados, com o fim de dificultar a ação das forças de segurança pública.O líder da organização criminosa, que possui histórico criminal de tráfico de drogas, contava com
apoio de sua companheira e de grandes fornecedores de drogas, sediados em região de fronteira
do Brasil, para realizar a traficância em larga escala.Coordenada por Delegado de Polícia Civil e por um Promotor de Justiça que atuam junto ao
GAECO/MG, a operação conta com 9 Investigadores e 2 Técnicas da Polícia Civil de Minas Gerais,
além de 16 Policiais Rodoviários Federais e 20 integrantes da Polícia Civil do Paraná.