Caso ginecologista de Maringá: saiba como está a investigação
Investigações da Polícia Civil, por meio da Delegacia da Mulher de Maringá, apontam que pelo menos 38 mulheres podem ter sido abusadas sexualmente pelo médico ginecologista Felipe Sá, de Maringá.
Ele foi preso no dia 15 de junho na clínica em que atendia, localizada na Avenida Humaitá. Conforme a polícia, ele agia sempre durante os atendimentos. Também foram registradas denúncias de duas alunas de um curso de medicina de uma faculdade da cidade onde o médico dava aulas.
Segundo o delegado Dimitri Tostes, a fase de oitivas, ou seja, em que as mulheres são ouvidas, deve ser concluída esta semana. Até o momento, 33 mulheres já prestaram depoimento. “Depois vamos pensar no interrogatório dele”, disse. O advogado do médico Felipe Sá disse que a defesa irá de manifestar nos autos do processo.
De acordo com o delegado Dimitri Tostes, o número chega a 38 pois inclui mulheres que não chegaram a prestar depoimento. “A gente vai mapeando aquelas que a gente conseguiu pelo menos minimamente individualizar. Há pessoas que entraram em contato dizendo que queriam prestar declarações, mas não compareceram na data agendada, vítimas que foram referenciadas por outras vítimas durante declaração…uma prima, uma conhecida, uma familiar que diz ter sido vítima mas não se sente encorajada para vir depor”, explicou ao GMC Online.
O número de víti8mas, porém, pode chegar a 50, disse o delegado.
