Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

21 de novembro de 2024

Com buscas em Maringá, Polícia Federal cumpre 54 mandados no Paraná e outros estados contra esquema de fraude em licitações do DNIT


Por Redação GMC Online Publicado 05/11/2024 às 09h41
Ouvir: 00:00
operacao6-1024×576.jpg
Divulgação PF-PR.

A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira, 5, um total de 54 mandados de busca e apreensão no Paraná e outros 6 estados contra esquema de fraude em licitações do DNIT. A ação é conjunta com a Receita Federal e com a Controladoria Geral da União. Apenas no Paraná, são 43 mandados, sendo 18 só em Curitiba. Em Maringá são cumpridos 6 mandados – veja abaixo a lista das cidades do Paraná onde ocorre a operação.

As buscas ocorreram nos Estados de Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo e no Distrito Federal.

Veja as cidades do Paraná onde são cumpridos os mandados:

  • Curitiba 18
  • Londrina 6
  • Rolândia 2
  • Maringá 6
  • Goioerê 1
  • Cascavel 3
  • Guarapuava 2
  • Pato Branco 1
  • Marechal Cândido Rondon 4

Polícia Federal cumpre mandados da Operação Rolo Compressor

A Opera Rolo Compressor mira desarticular esquema de corrupção, licitação fraudulenta e desvios de recursos públicos envolvendo funcionários públicos vinculados à Superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes do Paraná (DNIT/PR). A ação desta terça-feira é uma continuação de operação deflagrada em janeiro de 2022.

A investigação apontou que, entre 2011 e 2022, funcionários públicos do DNIT perceberam valores ilícitos de empresas que mantinham contratos com o poder público. As investigações mostraram que servidores aprovavam obras de rodoviárias superfaturadas ou com outras irregularidades.

A Receita Federal, após o afastamento do sigilo fiscal dos envolvido, fez um trabalho de avaliação patrimonial. Foi possível constatar que servidores do órgão detinham um patrimônio não compatível com a renda por eles auferida, explicou o Auditor-fiscal da Receita Federal Leandro Cavichioli Peixoto.

“Como, por exemplo, um engenheiro do órgão tinha um patrimônio declarado de R$ 100 mil. Após 10 anos, esse patrimônio passou a R$ 2,9 milhões, um aumento de 29 vezes”, citou Peixoto.

No trabalho realizado pela Receita Federal, também foi observado que empresas associadas aos servidores envolvidos eram de fachada, não detinham capacidade operacional e nem funcionários, e eram utilizadas simplesmente para a lavagem do dinheiro.

Também foram identificadas fraudes em procedimentos licitatórios, celebração de contratos com graves falhas, inexecução significativamente lesiva ao erário público e atos de corrupção, especialmente quando da supervisão e fiscalização das execuções das obras contratadas pelo DNIT/PR.

Uma série de atos de lavagem de dinheiro foram praticados para acobertar a movimentação dos recursos ilícitos gerados pelas práticas dos crimes antecedentes.

A operação contou com a participação de aproximadamente 239 Policiais Federais, 12 Auditores-fiscais e Analistas-tributários da Receita Federal e servidores da Controladoria Geral da União que cumpriram, ao todo, 54 mandados de Busca e Apreensão..

As ordens judiciais foram expedidas pela 14ª Vara Federal de Curitiba, que preveem ainda o sequestro e o bloqueio de bens móveis e imóveis, de veículos de alto valor, além do bloqueio de ativos financeiros dos investigados.

Com informações da assessoria de imprensa.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação