Defesa pede revogação da prisão de pai e filho investigados por quatro homicídios em Icaraíma
A defesa de Antônio Buscariollo, de 62 anos, e do filho Paulo Ricardo Buscariollo, de 22 anos, investigados pelo assassinato de quatro homens em Icaraíma, na região de Umuarama, protocolou nesta segunda-feira, 4, um pedido de revogação da prisão temporária dos dois. Eles estão detidos há mais de 30 dias.
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Ao portal OBemdito, o advogado Renan Farah afirmou que a prisão já não seria necessária para o andamento das investigações. “Entendemos que, depois de mais de 30 dias, que era o prazo da prisão temporária, não é mais necessário que eles permaneçam presos para o andamento do inquérito”, disse.
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Segundo Farah, caso o pai e o filho sejam liberados, eles poderão auxiliar nas investigações e atender às diligências da Polícia Civil. O advogado voltou a afirmar que ambos não estavam na cidade no dia em que ocorreram as mortes e negou participação no crime.

Acesso aos autos
Farah também declarou que a defesa ingressou com pedido de habilitação em um novo inquérito, que teria sido aberto sob sigilo e apensado ao processo original. Ele criticou a falta de acesso ao material.
“Veja, mais um inquérito é feito sob sigilo e agora foi apensado ao que a gente já tinha acesso. Só que nós não temos acesso a esse apenso. Até ontem nem sabíamos o número dele. Estava em algum lugar escondido”, afirmou.
O advogado disse ainda que a defesa enfrenta “obstáculos” para acessar integralmente os autos, alegando que a decisão judicial que autorizava o acesso estaria sendo descumprida. “Os desembargadores mandaram nos habilitar, mas criam caminhos para que a gente continue cego no processo. Quem é atacado nisso? A defesa, a advocacia. É um direito do advogado ter acesso aos autos”, declarou.
