13 de junho de 2025

Delegada dá detalhes do caso em que menino era forçado a fazer sexo com madrasta no PR


Por Redação GMC Online Publicado 07/03/2023 às 15h38
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Foto: Ilustrativa

O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente de Ponta Grossa (Nucria) concluiu a investigação sobre crimes de estupro de vulnerável e satisfação à lascívia que levaram à prisão de um casal na quinta-feira, 23. Os dois foram denunciados por abusar de um menino de 13 anos, filho do suspeito, de 44 anos, e enteado da suspeita, de 29.

Segundo as investigações, quando o filho visitava o pai, ele o obrigava a tocar nas partes íntimas da madrasta. Na sequência, o casal praticava sexo na frente da vítima. Os abusos se seguiram até meados de dezembro de 2022, segundo a delegada Ana Paula Cunha Carvalho, responsável pelas investigações.

No último abuso, segundo apurado pela Polícia Civil, o homem teria obrigado o filho a se relacionar sexualmente com a madrasta, chegando a manusear o pênis do jovem para consumar o ato. Não suportando mais os abusos, o rapaz procurou uma professora da escola e relatou as situações. A docente acionou a mãe do menino, que ficou em choque ao saber dos abusos e comunicou à polícia.

Interrogatórios

Diante da gravidade dos fatos, a delegada Ana Paula solicitou a prisão dos suspeitos. No interrogatório, o homem de 44 anos não se pronunciou, exercendo o direito de se manifestar somente em juízo. Sua esposa, que, a princípio, também permaneceria calada, decidiu dar informações sobre os abusos. Ela confessou os fatos e disse que era obrigada pelo marido a praticar os crimes contra o enteado, conforme explicou a delegada Ana Paula Cunha Carvalho.

“Ela (madrasta) pediu para que fosse novamente interrogada e trouxe novos fatos que poderiam mudar o curso das investigações. Nesse interrogatório, a madrasta confessa os abusos cometidos contra o enteado. (…) Ele (menino) era obrigado a tocar o corpo da madrasta e em seguida o casal pratica relações sexuais na sua presença. O último abuso teria acontecido em dezembro do passado, quando o pai teria obrigado o menino a praticar relações sexuais com a madrasta”.

Ela também disse ser vítima contumaz de violência física e psicológica pelo companheiro, que a ameaçava se ela não participasse dos atos. Segundo a delegada Ana Paula, estes fatos serão investigados de maneira separada, conforme determinação da Promotoria de Justiça.

Os dois estão presos na Cadeia Pública Hildebrando de Souza, à disposição da Justiça e já denunciados pelo Ministério Público pelos crimes de estupro de vulnerável e satisfação à lascívia, delitos que, somados, podem chegar a 19 anos de prisão.

A delegada Ana Paula Cunha Carvalho comenta sobre o caso:

As informações são do portal dcmais.

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