Família diz que rapaz foi preso por engano e tenta corrigir erro
É daquelas histórias de assustar qualquer pessoa que nunca passou perto de uma cadeia: ser preso injustamente. É o que, segundo a família, está acontecendo com Iago Oliveira Correa.
Na noite desta quarta-feira (17), quando estava dormindo, logo após chegar da Igreja com a mulher, policiais militares bateram à porta da casa dele, perguntaram o nome, sobrenome e filiação. Iago respondeu e imediatamente foi preso. A Polícia Militar (PM) apenas cumpriu o trabalho. Afinal havia contra Iago Oliveira Correa, dois mandados de prisão: um por furto de celular e outro por fuga da Colônia Penal Industrial, que é o regime semiaberto.
Na delegacia, detalha a mulher de Igor, Mari de Souza, os policiais “puxaram” a ficha de Iago. E lá estava o crime e a foto do rapaz preso. Mas não era a mesma pessoa. Era João Paulo, um primo do verdadeiro Iago.
“Eles chamaram a mãe do meu esposo para poder reconhecer se era realmente o primo. Esse João Paulo roubou um celular no dia 19 de junho de 2018, às 17h35, e meu esposo estava trabalhando. Dá para comprovar pelo cartão-ponto. Mas ele [João Paulo] foi para o presídio e, por ter sido preso sem documentos, passou o nome do meu esposo”, detalha Mari.
Aparentemente, o erro estava solucionado. Mas Iago continuou na cadeia pelo menos até o meio-dia desta quinta-feira (17), quando a reportagem conversou com Mari. Acontece que apenas o juiz pode liberar uma pessoa com mandado de prisão.
O caso pode ser solucionado nesta tarde durante audiência de custódia. Mas o estranho é pensar que qualquer pessoa pode cometer um crime, dar um nome falso e prejudicar alguém que não tem culpa nenhuma no cartório.
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