Jessica Daiane Cabral de Oliveira, de 30 anos, foi morta a tiros na madrugada deste sábado, 20, dentro da própria residência, na Avenida Francisco Sebrian Madrid, no Conjunto Madrid, em Maringá. Segundo a Polícia Militar, o ex-namorado da vítima, que seria agente da Guarda Civil Municipal de Maringá, é o principal suspeito.
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De acordo com o boletim policial, o homem teria chegado à residência em um veículo Parati branco, derrubado o portão e invadido o imóvel armado. Ele teria efetuado seis disparos contra Jessica, que não resistiu e morreu no local.
No momento do crime estavam na casa a filha da vítima, de 7 anos, e um rapaz que relatou ter conhecido Jessica recentemente pelas redes sociais. Ele contou ter ido ao local após receber mensagens em que ela demonstrava estar emocionalmente abalada. Segundo o depoimento, o jovem estava no banheiro quando ouviu os disparos e, ao sair, encontrou Jessica caída.
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A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal foram acionadas. A área foi isolada para o trabalho da perícia, e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Maringá. A criança foi retirada da residência por um vizinho até a chegada das autoridades.
Guarda Civil é o principal suspeito
Ainda conforme a PM, o suspeito seria agente da Guarda Civil Municipal de Maringá e ex-namorado de Jessica. Testemunhas afirmaram que a vítima teria recebido ameaças horas antes, embora não haja registro formal dessas denúncias.
O relacionamento entre os dois teria durado pouco tempo e estava encerrado há mais de quatro meses. No entanto, segundo relatos de amigos e testemunhas, o suspeito não aceitava o fim da relação, demonstrava comportamento possessivo e fazia ameaças frequentes contra Jéssica.
Ainda conforme os relatos, na tarde de sexta-feira, 19, o Guarda Civil teria ido até a casa da vítima e feito novas ameaças. Jéssica chegou a relatar a amigos que fingiu ligar para a Polícia Militar, mas não chegou a registrar boletim de ocorrência.
Durante a madrugada, após sair de um bar, o suspeito teria afirmado que iria matar duas pessoas. Pouco tempo depois, ele teria chegado à casa de Jessica. Testemunhas relataram que, ao perceber a invasão, Jessica gritou “não entra, minha filha está aqui”, numa tentativa de proteger a criança.
O delegado e secretário de Segurança Pública de Maringá, Luiz Alves, esteve pessoalmente no local do crime e acompanhou os trabalhos das equipes. Em entrevista, afirmou que a prisão do suspeito é tratada como prioridade máxima pelas forças de segurança do município.
Segundo Luiz Alves, a captura de criminoso é considerada uma “questão de honra” para a Guarda Civil Municipal de Maringá, com todas as equipes mobilizadas para localizá-lo.
O suspeito segue foragido e está sendo procurado pela Polícia Militar, Guarda Civil Municipal e Polícia Civil. Informações que possam ajudar na localização podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones 181 (Disque-Denúncia), 190 ou 153.
O caso segue sob investigação pela Polícia Civil.
As informações são do Plantão Maringá.