26 de março de 2025

Homem que atropelou e arrastou namorada na região de Maringá é indiciado por tentativa de homicídio


Por Redação GMC Online Publicado 25/03/2025 às 16h28
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O jovem de 25 anos, preso após atropelar e arrastar sua namorada em Apucarana, no norte do Paraná, foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado por meio cruel. O incidente ocorreu no dia 15 de março, no Loteamento Solo Sagrado, e resultou em ferimentos graves para Ana Carolina de Souza.

Inicialmente, a investigação da Polícia Civil seguia a linha de tentativa de feminicídio, mas essa hipótese foi descartada devido à falta de provas que comprovassem que o crime ocorreu no contexto de violência doméstica ou familiar, ou que houvesse elementos como perseguição, ameaça ou humilhação entre o casal. As testemunhas ouviram que, antes do atropelamento, não houve nenhuma briga ou discussão que pudesse ter motivado uma tentativa de feminicídio.

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Foto: Redes Sociais | Reprodução

A polícia concluiu que não havia indícios de violência de gênero, afastando a classificação do crime como feminicídio. A defesa de George Fernandes, que permanece preso desde o dia do acidente, considera a mudança na tipificação uma vitória. Agora, a estratégia da defesa é tentar desclassificar o agravante de “meio cruel”, buscando uma redução da acusação para lesão corporal grave ou um crime de lesão corporal previsto na Lei de Trânsito. A advogada de defesa, Jakeline Aguera, destacou que o depoimento da vítima, que ainda não foi colhido, será fundamental para sustentar a tese de que o atropelamento foi um acidente e que George não teve intenção de matar a vítima.

Ana Carolina, a namorada do jovem, que no momento do atropelamento estava com a filha de apenas dois anos no colo, conseguiu lançar a criança para o lado antes de ser atingida pelo veículo. A jovem foi arrastada por cerca de 120 metros e sofreu ferimentos graves nas pernas. Ela continua internada no Hospital Universitário de Curitiba e, segundo sua mãe, já começa a reagir à sedação e a se comunicar gesticulando com a cabeça.

A defesa de George Fernandes também acredita que o depoimento de Ana Carolina ajudará a provar que o atropelamento foi um acidente, e não uma tentativa de homicídio. O jovem aguarda julgamento e ainda tem esperança de responder ao processo em liberdade.

O caso continua sendo investigado, e a vítima segue em recuperação no hospital.

Com informações de TN Online.

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