Homem que matou ex-mulher foi ofendido pela vítima, diz advogado


Por Ivan Baroneza/CBN Maringá
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Foto: Reprodução

O policial aposentado de 56 anos, Haroldo Augusto da Cruz, invadiu a residência onde a ex-companheira morava com a filha e golpeou a mulher com pelo menos treze facadas, após uma discussão. Viviane Aparecida Castro Furlan, de 38 anos, não resistiu e morreu. A filha do casal, de 12 anos, estava na casa e tentou defender a mãe, mas não conseguiu.

O crime foi registrado na madrugada do dia 2 de janeiro deste ano, em Marialva. Após o crime, o PM aposentado fugiu e foi localizado em Formosa do Oeste, no dia 10 de janeiro. Neste dia, ele tentou contra a própria vida quando foi abordado pelos policiais e foi levado ao hospital.

Segundo as investigações, o homem não aceitava o fim do relacionamento e por isso teria esfaqueado a ex-companheira. A vítima havia denunciado o ex-marido e tinha uma medida protetiva contra ele. O Ministério Público do Paraná denunciou o homem por homicídio com quatro qualificadoras, é o que explica o promotor de justiça Sidiklei Rosolen de Oliveira.

Nesta semana o homem assumiu o crime. Em defesa do policial militar, o advogado Ragiotto explica que o ex-marido da vítima foi ofendido pela mulher e que o homem teria se sentido com a honra ferida, por isso cometeu o assassinato.

No momento do crime, a filha de 12 anos tentou defender a mãe. Segundo as investigações, a menina foi golpeada pelo pai. De acordo com o MP, o homem responderá por tentativa de homicídio contra a própria filha. Sobre este crime, o advogado afirma que o homem empurrou a menina para se afastar, enquanto ele golpeava a mulher.

O homem está preso e deve ser encaminhado a um presídio militar em Curitiba. O caso está sendo acompanhado pelo delegado de Marialva, Aldair Silva Oliveira.

Ouça na CBN Maringá.

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