Júri condena ‘Maníaco da Torre’ em mais de 17 anos pela 5ª morte; entenda


Por Jota Junior
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Foto: Arquivo/Oséias Miranda/Via CBN Maringá

Roneys Fon Firmino Gomes, o “Maníaco da Torre”, como ficou conhecido em todo o Brasil, foi condenado pela quinta morte das seis em que ele é acusado, nesta terça-feira, 27, em júri popular que aconteceu no fórum de Maringá. A sentença foi de 17 anos e 6 meses de prisão. Somadas, todas penas já passam dos 100 anos de reclusão.

Essa foi a segunda vez que ele esteve no banco do réus pela morte de uma mulher, não identificada, que teve os restos mortais encontrados em março de 2012. No primeiro julgamento, ele foi condenado por ocultação de cadáver, mas absolvido por homicídio. O Ministério Público recorreu, alegando que não havia concordância na decisão e o pedido para um novo julgamento foi aceito.

Roneys foi preso em 2015, após uma série de assassinatos contra mulheres que seriam “garotas de programas” em Maringá. Conforme as investigações, ele seguia um ritual que o deixou conhecido como o “Maníaco da Torre”, antes mesmo de ser descoberto.

As vítimas tinham sempre o mesmo perfil, eram mortas asfixiadas e os corpos deixados nus, de rosto para cima, com os braços e as pernas entre abertos, próximo de torres de alta tensão, no final da Avenida Morangueira, na saída de Maringá. Elas eram contratadas para programa sexuais e pegas no centro da cidade.

Roneys segue preso na Penitenciária Estadual de Maringá.

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