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18 de abril de 2024

Laudo do IML não encontrou evidências de abuso sexual, diz delegada


Por Monique Manganaro Publicado 10/09/2019 às 19h21 Atualizado 24/02/2023 às 04h50
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O Instituto Médico Legal (IML) de Maringá não encontrou evidências de abusos em uma criança que teria sido vítima de violência sexual em um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) da cidade. Inquéritos Policiais foram instaurados para apurar a denúncia de duas mães contra duas servidoras da creche. Uma delas é acusada de violentar sexualmente uma criança e a outra é acusada de maus-tratos.

A denúncia sobre o abuso sexual foi registrada em maio, segundo a delegada do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria), Karen Friedrich Nascimento.

“Não há sinal de violência em região anal, perineal, glúteos ou coxas. Ainda aguardamos o prontuário de atendimento médico da criança e sempre lembramos, claro, que os atos libidinosos, que incluem o crime de estupro de vulnerável, não deixam vestígios. A manipulação, o sexo oral… Simplesmente pelo laudo nós não podemos concluir”, afirma.

Agora, a delegada espera a conclusão dos relatórios da psicóloga que conversou com as crianças para dar continuidade à investigação. Até o momento, foram ouvidos aproximadamente 28 alunos do Cmei.

“Optamos por ouvir todas as crianças para entender o contexto em que a situação estaria ocorrendo, ou não, e os pais foram ouvidos, professores, a diretora, realizamos levantamento do local, então temos que aguardar”, diz.

Em nota divulgada no dia 22 do mês passado, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Maringá disse que a servidora acusada de abuso sexual foi afastada das funções em sala de aula no dia 28 de maio.

A funcionária permaneceu no Cmei em atividades administrativas até 7 de agosto, quando foi afastada do contexto escolar.

Já em relação ao caso de maus-tratos, a nota da prefeitura informa que uma servidora foi “trocada de sala de aula com acompanhamento da equipe diretiva, permanecendo nas atividades até 21 de agosto, quando foi deslocada para outra área da gestão, fora da educação”.

De acordo com Karen, ao final da investigação e com a conclusão do inquérito policial, fica a cargo do Ministério Público oferecer ou não denúncia, “[…] ou se manifestar pelo arquivamento. A palavra final vai ser do Judiciário”, ressalta.

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