As forças de segurança vão realizar na semana que vem, entre a noite do próximo dia 17 e a madrugada do dia 18, em Maringá, a simulação de um ataque do ‘novo cangaço’, um tipo de crime violento contra o patrimônio. A população pode ser surpreendida por sons de bombas, tiros e carros em alta velocidade. Não se sabe bem onde, mas não é preciso ficar com medo. Se quiser pode entrar em contato com a Polícia Militar pelo 190.
De preferência, evite circular pelas vias públicas nestes horários. A cidade estará cercada de policiais enfrentando bandidos fortemente armados. Mas é simulação.
Um treinamento para que as forças de segurança saibam como agir em caso de ataque de quadrilhas do novo cangaço. Os policiais que vão participar do treinamento não sabem o local e nem o horário exato do ataque simulado.
O local será um dos pontos vulneráveis da cidade, de acordo com mapeamento realizado pelas forças de segurança. É o que explica o capitão Ulisses de Deus do 4º Batalhão de Polícia Militar.
“O município de Maringá, como todos os municípios do estado, possuem pontos vulneráveis esses pontos foram levantados, eles podem estar sujeitos à ação de criminosos e esses criminosos quando agem, eles agem de forma violenta são armamentos militares pesados, são grandes quantidades de veículos a maioria deles, se não todos, blindados são pessoas que possuem treinamento paramilitar eles estão dispostos a fazer qualquer coisa ali eles não fazem distinção entre a força policial e a população. Esse é o segundo treinamento que nós estamos realizando, o primeiro foi em 2022 e esse agora ele vai ser inesperado com a exceção da data. [..] Nessa madrugada, haja como se fosse uma situação real, como você deveria agir. Se quiser ligar na Polícia Militar para consultar o que está acontecendo, está ouvindo disparos, a Polícia Militar vai informar que é um treinamento que a Polícia Militar está realizando. Se puder evitar de sair nas vias, porque não haverão interdição de vias, então esses veículos estarão circulando em alta velocidade, as viaturas estarão circulando de maneira ostensiva, porque é um treinamento mais próximo da realidade possível. Então muitas vezes uma ação inesperada de uma pessoa que se depara com um quadro desse, ela pode agir de uma maneira que possa colocar a integridade física dela em risco”, expõe o capitão.
Em 2022, o ataque de uma quadrilha do novo cangaço deixou um policial morto em Guarapuava.
Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.