‘Maníaco da Torre’ vai a novo júri popular em Maringá


Por Letícia Tristão/CBN Maringá
Foto: Letícia Tristão/CBN Maringá

Roneys Fon Firmino Gomes, conhecido como “maníaco da torre”, vai a júri popular novamente nesta terça-feira, 24, no Fórum de Maringá. Ele é considerado um dos maiores assassinos em série do Paraná.

Ele é acusado de matar ao menos seis mulheres. Por dois crimes ele já foi condenado e cumpre pena na Penitenciária de Maringá desde 2015. 

O detalhe do júri desta terça-feira é que Roneys Fon será julgado pela morte de uma mulher até hoje não identificada, no entanto, ele confessou ser o autor do assassinato dessa vítima durante depoimento na delegacia quando foi preso.

O promotor que atua na acusação, Sandro Alex, preferiu não gravar entrevista, mas disse que a identificação da vítima indifere nesse caso, porque a maneira como o crime foi cometido é a mesma.

A defesa de Roneys Fon, Dr. William Francis de Oliveira, diz que vai pedir a absolvição dele neste caso. Disse ainda que a confissão foi genérica e que a não identificação da vítima desqualifica. 

“Um processo sem identificação de vítima, sem comprovação da causa mortis, sem nenhuma prova […] Nesses últimos dias, a insistência que a acusação tem, é tentar fundamentar a condenação com base em condenações anteriores do Roneys. Ele já foi julgado duas vezes e, no processo que vai ser julgado hoje, as pessoas precisam vir aqui assistir para ver que ele está sendo acusado em razão de uma vítima não identificada, falta materialidade de um crime de homicídio […] Realmente um absurdo. Hoje nós vamos pedir para que os jurados absolvam o Roneys em razão da negativa de autoria e falta de materialidade […] O que se diz que é homicídio não é homicídio”, afirma a defesa de Roneys. 

Ele é conhecido como “maníaco da torre” porque deixava os corpos das vítimas, nus, de barriga para cima embaixo de torres de energia em propriedades rurais, após assassiná-las.

Roneys Fon foi condenado pelo assassinato de Edinalva José da Paz, de 19 anos, morta em 2010, a 21 anos de prisão e de Silmara Aparecida de Melo de 33 anos, em 2012, a 23 anos e 4 meses de prisão.

Roneys Fon vai passar por outros dois julgamentos, no dia 1° e 9 de junho.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá. 

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