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22 de novembro de 2024

Maringá: Irmãos viram réus pela morte da adolescente Jeniffer Tavares


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 25/06/2019 às 11h34 Atualizado 23/02/2023 às 03h03
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O juiz da 1ª Vara criminal de Maringá, Claudio Camargo dos Santos, aceitou na noite desta segunda-feira (24) a denúncia do Ministério Público contra Carlos Alberto Dias da Silva e Roberto Dias da Silva. Carlos Alberto é acusado de matar Jeniffer Tavares Mologni, de 16 anos. Já Roberto, irmão de Carlos Alberto, é acusado de envolvimento no crime.

Na decisão, o juízo diz que os acusados têm dez dias para responder às acusações por escrito, caso contrário será nomeado um defensor. Por enquanto os acusados não têm advogado. Na decisão, o juiz também estabelece um prazo de dez dias para que o Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba e o IML de Maringá entreguem, respectivamente, os laudos de toxicologia e confronto genético.

Além disso, uma cópia da decisão será entregue à Vara da Infância e Juventude para as medidas cabíveis contra o motel onde Jeniffer esteve com o acusado. Jeniffer foi encontrada morta no dia 7 de maio. O corpo dela estava em um terreno baldio.

Imagens mostram ela saindo de carro com o acusado. De acordo com o Ministério Público, Jeniffer foi dopada e levada desacordada para o motel. Lá ela foi violentada. Diante da violência acordou e o assassino, ainda de acordo com a acusação, bateu a cabeça de Jeniffer contra a cabeceira da cama e apertou o pescoço da jovem, que morreu por asfixia mecânica.

O irmão de Carlos Alberto ajudou a ocultar o corpo da menina. Carlos Alberto nega o crime e diz que Jeniffer morreu de overdose.

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