Morte de criança atropelada no Paraná: Motorista tentou fugir, estava no celular? Polícia Civil dá detalhes do acidente


Por Redação GMC Online
1718453482666d84ea67116-900×505-1
Foto: Reprodução.

O delegado Pedro Luiz Fontana Ribeiro da Polícia Civil concedeu uma entrevista para tratar sobre o acidente que tirou a vida de Fernando Lorenzo Souza Gehlen de apenas nove anos de idade, e deixou outras três pessoas feridas, na noite da última sexta-feira, 14, na Avenida Piquiri esquina com a Rua Paraná.

Conforme registrado por câmeras de segurança, a condutora de um veículo Fiat Stilo avançou a preferencial e colidiu contra uma motocicleta, que seguia na Rua Paraná. Na sequência, ela perdeu o controle da direção e invadiu a calçada, atropelando um homem, uma mulher e o menino, que não resistiu aos gravíssimos ferimentos.

LEIA TAMBÉM‘Quando ela foi tentar fugir, ela arrastou o meu piazinho’: aos prantos mãe conta como foi acidente que matou criança de 9 anos no Paraná

Segundo o delegado, a condutora foi identificada, e apresentou resultado negativo para o teste etilométrico. Ela não prestou socorro as vítimas, devido a integridade física dela que estava em perigo, pois populares estariam ameaçando linchar a condutora.

Agora, a Polícia Civil está analisando as câmeras de monitoramento para verificar se a motorista poderia estar mexendo no celular no momento do acidente. O celular da mulher foi apreendido para que passe por perícia.

Ontem, segunda-feira, 18, a mãe do pequeno Nando compareceu a Delegacia de Polícia Civil e prestou depoimento sobre o caso. Ela afirmou ao delegado que a motorista tentou fugiu, por isto, teria arrastado o menino e provocado a morte.

Conforme o delegado Pedro, esta informação repassada pela mãe também será analisada, através das câmeras de monitoramento, para verificar se ela tentou deixar o local e se esta manobra pode ter agravado o quadro de saúde do menino.

A Polícia Civil tem 30 dias para concluir o inquérito e o encaminhá-lo ao Ministério Público para que seja ou não oferecida denúncia contra a mulher. Ela foi ouvida no dia do acidente e liberada.

Com informações do CGN.

Sair da versão mobile