Mulher arrastada em carro pelo ex-namorado em Maringá é ouvida pela polícia


Por Redação GMC Online e CBN Maringá
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Foto: Ilustrativa/Reprodução/Plantão Maringá.

A mulher que foi arrastada em um carro em Maringá foi ouvida pela polícia. O crime, praticado pelo ex-namorado da mulher, ocorreu no último sábado, 25, na Rua Pioneiro Arlindo Pedralli, no Jardim Brasil, e foi filmado por câmeras de segurança.

Ela foi ouvida pelo delegado Dimitri Tostes, da Delegacia da Mulher, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Metropolitano de Sarandi, onde permanece internada. Segundo o delegado, ela está bem, consciente e prestou depoimento de forma bem fluida. “Disse que teve um envolvimento com ele, que eles namoraram cerca de três meses e há cerca de um mês estão separados. Falou que eles moram ali próximo à região onde foram captadas as imagens e ele parou ali de carro, eles tiveram uma breve conversa, segundo ela, ela perguntou para ele se ele estava procurando-a, ele respondeu que não, enquanto eles conversavam ela estava apoiada, com os cotovelos apoiados no veículo, e sem antes dizer nada ele foi lá de forma brusca e acelerou o veículo, sem mesmo esperar ela se recolher e tirar os braços da janela. Essa é a versão dela. E assim que essa violência aconteceu ela caiu no chão e a partir disso não se recorda mais de nada e retomou a consciência só no hospital”, diz o delegado.

De acordo com o delegado, em tese não houve nenhum ato de perseguição e ele não estava à procura dela. Apenas se encontraram ali de forma casual e iniciaram essa breve conversa aí. Ainda conforme o delegado, a princípio o inquérito foi instaurado por lesão corporal qualificada, em razão dessa relação afetiva entre eles. “Mas claro…isso comporta depois uma alteração da tipificação penal, mas a gente só vai ter uma posição mais sólida a partir da oitiva de todo mundo, análise das câmeras de segurança e também do laudo de exames de lesão corporal e do prontuário médico. A gente requistou o prontuário médico para ver a repercussão da lesão sobre o corpo dela. Então todas essas variantes precisam ser analisadas para a gente definir a questão de forma mais segura. Essa questão de ter ou não perseguido a princípio não influencia…o que vai influenciar é o estabelecimento dessa relação de vínculo afetivo entre eles, que pode configurar a lesão corporal qualificada em razão dessa relação amorosa…então a gente tem que definir isso primeiro”, explica.

O homem, que não teve o nome divulgado, deve ser ouvido pela polícia ainda essa semana. Uma testemunha também já foi ouvida. 

De acordo com as investigações, em agosto deste ano o homem registrou um Boletim de Ocorrência contra a mulher sobre uma briga entre os dois. 

Ouça a matéria completa na CBN Maringá.

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