Mulher é presa após matar ex-namorado a facadas no Paraná e crime ser gravado; assista
Uma mulher, de 26 anos, foi presa após matar a facadas o ex-namorado e o crime ser gravado pela própria irmã, no último domingo, 2, em Londrina, no norte do Paraná. Lucas Vinícius Lourenço Vieira, de 25 anos, foi atingido por uma facada no peito.
No vídeo obtido pela Banda B, Taís Matias Teixeira aparece discutindo com Lucas. Ela chega a afirmar que foi agredida pelo homem em outras ocasiões. “Me arrebenta como você me arrebentou. Ele vai preso. Hoje, eu acabo com a vida dele. Acabou! Acabou meu sofrimento. Eu perdoando o imperdoável? Ele me traiu”, diz Taís à irmã, que acompanha a discussão.
Em meio à briga, Lucas diz que não gosta da ex-mulher, e ela o questiona o porquê de permanecerem “todo esse tempo” juntos. Pouco tempo depois, Taís enforca o ex-companheiro e é advertida pela irmã: “Você está errada, Taís. Você vai presa!”. Em outro cômodo da casa, a suspeita surge segurando uma faca enquanto fala ao telefone com a Polícia Militar. “A viatura que eu pedi não chegou até agora. Vocês estão esperando meu ex-marido que me arregaçou vazar para vocês chegar!”, diz ela.
Durante a ligação, contudo, Lucas arremessa o celular da mulher contra o chão. A mulher, então, parte para cima do ex e ambos entram em luta corporal. Enquanto a irmã da suspeita grita e pede que ela pare com o ataque, ele desfere socos contra a mulher e é atingido pela facada no peito.
VEJA O VÍDEO
O que diz a defesa
A defesa de Taís Matias Teixeira disse, em nota enviada à Banda B, que ela é inocente e “nunca foi processada criminalmente”. Segundo a advogada Aline Capocci, a mulher “não se omitiu de suas responsabilidades” e acionou a PM e uma ambulância logo após o ataque. Veja a nota na íntegra abaixo:
“Informamos que as investigações referentes ao caso da Sra. Tais Matias Teixeira ainda estão em andamento. No presente momento, o que se pode afirmar é que o corpo jurídico responsável por sua defesa está empenhado em assegurar que todos os seus direitos constitucionais sejam integralmente garantidos, especialmente o direito de ser considerada inocente e de permanecer em liberdade até o trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.
É importante esclarecer que a Sra. Tais Matias Teixeira nunca foi processada criminalmente, possui emprego formal com registro em carteira de trabalho e, na ocasião dos fatos, não se omitiu de suas responsabilidades. Ela acionou a Polícia Militar e o socorro médico imediatamente, aguardou a chegada das autoridades e colaborou com as investigações, o que reforça a ausência de fundamentos para a decretação ou manutenção da prisão cautelar.”
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