Mulher morta a facadas em Sarandi era professora e tinha medida protetiva contra o ex-companheiro
A professora Fabiane Osmundo de Souza Campana, de 41 anos, assassinada a facadas na noite da última quarta-feira, 24, em Sarandi, já havia sido vítima de outro episódio de violência provocado pelo ex-companheiro, Robson Aparecido Campana, de 43 anos.

No dia 30 de junho, Robson teria chegado em casa embriagado e tentou manter relações sexuais com Fabiane, que se recusou. Revoltado, Robson jogou o carro da professora contra a residência e destruiu parte da residência. O caso ganhou repercussão nacional à época. A partir deste episódio o casal se separou.
O suspeito chegou a ser preso em flagrante pela Polícia Militar e encaminhado à delegacia, sendo autuado por ameaça e dano ao patrimônio. No entanto, foi colocado em liberdade pela Justiça, mediante o cumprimento de medidas protetivas que o impediam de se aproximar da vítima.
Apesar disso, segundo vizinhos, Robson continuava descumprindo a ordem judicial e circulava frequentemente em frente à residência de Fabiane, até que, na noite desta quarta-feira, voltou ao local armado com facas e a matou com mais de 30 golpes. O filho do casal, de apenas 5 anos, presenciou a cena. A professora também deixa outro filho, fruto de um relacionamento anterior.
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Fuga e prisão
Após cometer o crime, Robson fugiu de motocicleta em direção à Avenida Morangueira, sentido Astorga, mas acabou sofrendo um acidente e caindo do veículo. Armado, ele abandonou a moto e a faca, conseguindo escapar a pé.
Enquanto policiais atendiam a ocorrência, populares reconheceram o suspeito próximo à residência da vítima e acionaram a Polícia Militar. Equipes do 4º Batalhão e do 32º Batalhão cercaram a área e encontraram o homem escondido na casa de um familiar. Ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Sarandi, onde confessou o crime em entrevista à imprensa.
O corpo de Fabiane foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) de Maringá, após os trabalhos da Polícia Científica. A Polícia Civil segue investigando o caso.
Fabiane era professora na cidade de Marialva, reconhecida pela dedicação à educação e muito querida pela comunidade escolar.
As informações são do Plantão Maringá
