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01 de setembro de 2024

Nesta quinta, ‘Maníaco da Torre’ volta ao banco dos réus em Maringá


Por CBN Maringá Publicado 13/04/2023 às 09h24
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Roneys Fon Firmino Gomes, o Maníaco da Torre. Foto: Arquivo/Oséias Miranda/Via CBN Maringá

Roneys Fon Firmino Gomes, conhecido como “Maníaco da Torre”, voltou ao banco dos réus pela quinta vez, nesta quinta-feira, 13, em Maringá. O julgamento é pelo assassinato de Mara Josiane, crime que levou Roneys à cadeia, em 2015.

O caso seria julgado em junho do ano passado, mas o júri foi adiado a pedido da defesa, que apresentou um atestado médico. O documento foi indeferido pelo juiz, mas os advogados não compareceram ao julgamento. O Fórum de Maringá amanheceu lotado. Estudantes de direito, curiosos aguardando para entrar no plenário.

A acusação trará uma testemunha. Segundo o promotor Júlio Cesar Silva, é o processo que tem mais provas. O processo tem mais de duas mil páginas.

“Foi a partir desse crime que ele acabou confessando os demais. É o processo que reúne o maior número de contundências. Todos os outros processos tinham provas e indícios, mas esse é um processo recheado de comprovações da autoria em relação a ele. É um processo que tem quatro qualificadoras, porque vigia a lei do feminicídio. E essa qualificadora constou, também, no início do processo. Então, a gente espera que ele seja julgado e condenado finalmente hoje”, disse o promotor.

Foto: Letícia Tristão/CBN Maringá

“O Roneys, com certeza, é o maior assassino em série da história da cidade de Maringá. Em relação a mulheres, não há dúvida nenhuma. Nós temos a desconfiança de que o número de vítimas é muito maior do que essas seis que ele confessa”, complementou.

A defesa terá duas teses que poderão ser apresentadas, disse o advogado William Francis. São sete testemunhas ao todo.

“Nós temos duas hipóteses de defesa. Nós não podemos revelar ainda, porque nós ainda vamos conversar com o Roneys daqui a pouco. Então, o que ele disser para nós, nós vamos usar. São sete testemunhas para serem ouvidas. A expectativa é que o julgamento transcorra na mais perfeita ordem, com respeito de parte a parte”, contou o advogado.

Esperamos, também, que o conselho de sentença ouça atentamente tanto a acusação, quanto a defesa, porque é um processo muito extenso, tem um volume muito grande de conteúdo, então, a gente espera que o julgamento seja extenso também, que se prolongue pela noite”, explicou Francis.

A defesa acredita que o julgamento deve se estender ao longo do dia, até a noite.

Foto: Letícia Tristão/CBN Maringá

Relembre o caso

O assassinato de Mara Josiane foi o crime que levou Roneys Fon à prisão. Ela foi encontrada morta em 2015, logo após o crime, nas mesmas condições que as demais vítimas de Roneys Fon. Na época, a polícia encontrou um pedaço do veículo que ele dirigia no local do crime.

Roneys Fon cumpre pena de mais de 44 anos de prisão desde 2015 na Penitenciária de Maringá. No último julgamento, ele foi condenado a mais 31 anos e 11 meses de prisão pela morte de Roseli Maria de Souza. No júri anterior, Roneys foi absolvido do homicídio e condenado por ocultação de cadáver. Ele é acusado, ao todo, de matar seis mulheres, todas garotas de programa, e deixá-las embaixo de uma torre de energia em propriedades rurais.

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