As buscas pela adolescente Isis Victoria Mizerski, de 17 anos, completaram 15 dias nesta sexta-feira, 21. A garota desapareceu no último dia 6 de junho em Tibagi, na região dos Campos Gerais do Paraná.
O principal suspeito de envolvimento no sumiço, o vigilante Marcos Vagner de Souza de 35 anos, está preso desde a noite da última segunda-feira (17). Casado e pai de três filhos, o vigilante vivia um relacionamento extraconjugal com a garota.
Policiais civis, militares e bombeiros fazem a varredura por locais em que foram apontados indícios da adolescente. Cães farejadores e drones são utilizados na procura.
Conforme o Corpo de Bombeiros, os trabalhos já foram finalizados no local onde o sinal da jovem emitiu sinal pela última vez. Nenhum vestígio dela foi encontrado.
Nas redes sociais, a família de Isis continua fazendo apelo por informações que levem até a garota.
“Só Deus sabe o quanto eu luto, luto e luto para ser forte e continuar caminhando. Sei que tudo está em suas mãos, Senhor. Mas a dor é terrível”, escreveu o tio da garota, Rodrigo Mizerski.
O que se sabe até agora
Isis desapareceu no dia 6 de junho, uma quinta-feira, após contar para a irmã e uma prima que iria se encontrar com Marcos para resolver questões sobre uma gravidez. A adolescente descobriu há pouco tempo a gestação.
“Marcos foi a última pessoa a estar com a vítima antes do seu desaparecimento e alguns prints demonstram que ele estava muito insatisfeito com a gravidez dessa adolescente”, disse o delegado Jonas Avelar.
Antes de sumir, Isis enviou para a família com a localização pelo celular. A polícia informou que essa mensagem foi apagada logo depois e que na sequência o aparelho foi desligado.
Inicialmente, Marcos negou ter encontrado Isis. Depois mudou a versão, porque câmeras de segurança da cidade mostraram ele e a jovem juntos.
“Interrogado, Marcos confirmou o encontro, porém disse que só foi deixar a adolescente próximo da Avenida São José e em seguida retornou. Fato que também chamou a atenção das investigações, porque através de coleta de imagens foi possível perceber que Marcos demorou em torno de uma hora para retornar”, afirmou o delegado.
Com a quebra de sigilo telemático, foi possível verificar que o celular de Isis emitiu sinal pela última vez em Telêmaco Borba, próximo a uma estrada chamada Mandaçaia. De acordo com o delegado, Marcos esteve nessa região de mata duas vezes depois do sumiço da adolescente.
“Um fato que chamou a atenção das investigações foi a questão de o Marcos ter ido nessa localidade nos dias 7 e 8 de junho no mesmo local em que deu a localização do aparelho celular da vítima”, detalhou o delegado.
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