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07 de julho de 2024

Operação Trap: modelo foi coagida a fazer sexo com motorista de app


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online Publicado 14/03/2024 às 16h50
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Foto: PCDF/Divulgação.

Uma vítima da organização criminosa que simulava ser uma agência de modelos foi coagida a fazer sexo oral e anal com um motorista de aplicativo durante uma videochamada.

As investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), no âmbito da Operação Trap, revelaram que, na ocasião, a modelo estava em uma chamada de vídeo com um suposto cliente quando foi informada de que ganharia US$ 150 mil – equivalentes a R$ 745,5 mil atualmente – para segurar um pênis.

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O suposto cliente pediu que a vítima conseguisse alguém, mesmo que na rua. A modelo, então, ligou para a dona da “agência”, que fazia parte da quadrilha e chamou um motorista de aplicativo para que a vítima realizasse o fetiche do falso pagante. O condutor de transporte por app também tem envolvimento com o esquema, segundo as investigações.

Operação

A quadrilha foi desarticulada pela PCDF nas primeiras horas desta quinta-feira (14/3). Modelos e influenciadoras digitais eram aliciadas por meio das mídias sociais para produzir conteúdo erótico em troca de cachês supostamente milionários. No entanto, as vítimas eram extorquidas, sob ameaça de terem fotos e vídeos íntimos vazados.

Intimidadas, as modelos faziam pagamentos via Pix para contas laranjas fornecidas pela organização criminosa. As investigações da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia) na Operação Trap revelaram que os envolvidos tinham como alvo mulheres jovens, de 18 a 30 anos, e ativas nas mídias sociais.

Após escolher a vítima, um dos integrantes do bando usava um perfil falso no Instagram, entrava em contato com ela e dizia ser dono de uma agência de modelos, bem como que a jovem se encaixava no perfil procurado pela suposta empresa.

Depois do diálogo para conquistar a confiança das vítimas, o criminoso mandava cópia de documentos, além de fotos e vídeos de conteúdos íntimos diversos. Em seguida, induzia as vítimas a enviarem materiais desse tipo, sempre sob a promessa de que elas seguiriam carreira de modelo e que conseguiriam altos cachês.

Milhões de reais

Para enganar as modelos, o golpista enviava prints de extratos de contas bancárias com milhões de reais de saldo e dizia que esses valores teriam sido alcançados por meio desse tipo de trabalho, especialmente videochamadas.

Em seguida, o bandido – por meio de um perfil falso que seria da suposta representante da agência de modelos – informava às vítimas que um cliente teria se interessado por elas e que pagaria uma quantia alta, na casa das centenas de milhares de dólares, caso elas realizassem os desejos dele por meio de uma chamada de vídeo no Facebook.

No fim da ligação, porém, o “cliente” informava que não pagaria mais, porque as vítimas não teriam obedecido às diretrizes dele. Depois disso, elas entravam em contato com a suposta agenciadora, e ela informava que resolveria a situação.

Extorsão

Dias depois, as vítimas eram contatadas por outro integrante do grupo criminoso, por meio de outro perfil falso no Instagram. A modelo passava a receber os vídeos que havia mandado para a suposta dona de agência ou gravados pelos “clientes” durante as videochamadas.

Assustadas, as vítimas entravam em contato com o perfil associado à falsa dona da agência de modelos, quando, então, eram informadas de que a proprietária da empresa teria sido assaltada e perdido aparelhos celulares que tinham fotos e vídeos das modelos.

Leia a matéria completa no Metrópoles.

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