A Polícia Militar Ambiental está atenta à pesca ilegal no Rio Panapanema. Em dois dias, pescadores foram multados em quase R$ 10 mil, durante o Programa Guardiões da Fronteira – Operação Hórus. As ocorrências foram registradas durante fiscalização no Porto Maringá, em Marilena (PR).
No sábado, 4, a Polícia Ambiental multou um pescador em R$ 4.960,00. Ele estava no Porto Maringá, às margens do Rio Paranapanema, em Marilena, quando foi abordado pela equipe.
Conforme o boletim, o homem, de 25 anos, praticava pesca amadora de barranco. Ele foi autuado por crime ambiental porque não tinha licença e havia pescado um Dourado, espécie proibida, mesmo com o fim da piracema.
Além do peixe, que pesava quase 2kg, a polícia apreendeu diversos objetos do pescador, como três caniços com molinetes, um caniço com carretilha e uma vara telescopia. A Polícia Ambiental destaca que o crime se deu dentro da área de várzeas do Rio.
Outra ocorrência de pesca ilegal
No domingo, 5, também no Porto Maringá, pai e filho, de 58 e 27 anos, foram multados pela Polícia Ambiental em mais de R$ 4 mil ( dois autos de infração de R$ 2.060,00) durante fiscalização.
Ambos foram abordados no bloqueio feito pela polícia na estrada que dá acesso ao Porto. De acordo com o boletim, 65 metros de rede de pesca, com peixes emaranhados, foram encontrados no porta-malas do carro em que os pescadores estavam. Além disso, os dois levavam um saco com Abotoado.
Pai e filho disseram aos policiais que estavam pescando de forma amadora na barranca do Rio Paranapanema. Os objetos utilizados para a pesca irregular e mais de 7kg de peixe foram apreendidos. “Parte do pescado apreendido, em condições de ser consumida, foi doada à cadeia pública de Nova Londrina. Alguns peixes ainda estavam vivos”, informou a polícia.
Regras para a pesca
A pesca foi liberada no dia 1º de março, com o fim da piracema. No entanto, pescadores amadores e profissionais devem respeitar as regras. É permitido a pesca de 10kg mais exemplar no Rio Paraná e, no Rio Ivaí, permitido ao pescador amador a cota máxima de captura quantificada em 5kg, mais um exemplar de tamanho permissível, conforme Instrução Normativa nº 026/2009 IBAMA e Portaria IAT nº 219/2022, respectivamente.
Materiais como tarrafas, redes de tamanho não permitido, espinhéis e demais petrechos não permitidos, instalados nos ambientes aquáticos ou deixados sob qualquer forma, em área considerada de preservação permanente às margens dos rios deverão ser recolhidos pela fiscalização ambiental, sem direito a devolução ou reparação.
Com informações do Portal da Cidade de Loanda