Polícia afirma avanço nas buscas por desaparecidos em Icaraíma; veja o que se sabe
O caso envolvendo o desaparecimento de três cobradores e um morador de Icaraíma, no noroeste do Paraná, chega ao 29º dia sem atualizações divulgadas oficialmente pela polícia. No entanto, de acordo com o delegado Gabriel Menezes, responsável pelas investigações, novos indícios foram coletados e os trabalhos seguem em andamento.
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“Não há atualizações disponíveis para divulgação no momento, mas é importante destacar que as investigações avançaram e houve a coleta de novos elementos. A investigação segue sob sigilo, portanto, não podemos divulgar os resultados das diligências em curso”, afirmou o delegado nesta quinta-feira, 4.
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Recompensa aumenta para R$ 100 mil
Diante da falta de respostas, os familiares das vítimas decidiram aumentar para R$ 100 mil o valor da recompensa por informações que levem ao paradeiro dos desaparecidos — vivos ou mortos — e também dos dois suspeitos foragidos: Antônio “Tonhão” Buscariollo, 66 anos, e seu filho, Paulo Ricardo, 22 anos.
Inicialmente, o valor era de R$ 80 mil. Agora, com o novo aporte, são R$ 50 mil por dados sobre os cobradores e R$ 50 mil por informações sobre os suspeitos. A página criada no Instagram para divulgar o caso já ultrapassou 200 mil visualizações em poucos dias, segundo uma das esposas das vítimas.
O caso
Robishley Hirnani de Oliveira (53 anos), Rafael Juliano Marascauti (43) e Diego Henrique Afonso (39) desapareceram no dia 5 de agosto, após saírem de São José do Rio Preto e Olímpia (SP) em direção a Icaraíma para realizar uma cobrança de dívida, estimada inicialmente em R$ 1 milhão — valor que depois foi atualizado pela polícia para cerca de R$ 250 mil.
Eles teriam sido contratados por Alencar Gonçalves de Souza, morador de Icaraíma e também desaparecido. O grupo teria ido ao encontro dos suspeitos, com quem havia um conflito financeiro relacionado à compra de terras.
