Polícia Civil cumpre mandado contra homem investigado por crimes sexuais contra adolescentes em Maringá
A Polícia Civil, através do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria) de Maringá, na manhã desta quinta-feira, 9, deu cumprimento ao mandado de busca e apreensão expedido em desfavor de um homem de 51 anos residente na Zona 7, investigado por crimes sexuais cometidos contra adolescentes.
Consta na investigação que o homem utilizou de suas funções exercidas na igreja, coordenador de acólitos, catequista e ministro de eucaristia, em duas Paróquias localizadas na cidade de Maringá, para praticar os crimes.
Após se aproximar dos adolescentes na igreja, o investigado os convidava para ir até uma chácara localizada em outra cidade, e em outros locais fora da igreja, onde praticava atos libidinosos contra os adolescentes.
Também foi apurado que o investigado oferecia presentes, pagava lanches e realizava pagamento via pix aos menores com o intuito de aliciá-los a práticas sexuais. O aparelho de telefone celular foi apreendido e o investigado foi conduzido à Central de Monitoramento para colocar tornozeleira eletrônica, conforme determinação judicial.
-Atualizado às 12h45 – Em nota a Arquidiocese de Maringá informou que está colaborando com todo o processo investigativo para que o caso seja esclarecido o mais rápido possível. Veja a nota na íntegra.
A Arquidiocese de Maringá recebe essa notícia com consternação e informa que está colaborando com todo o processo investigativo, desde o início, para que o caso seja esclarecido o mais rápido possível.
A pessoa denunciada foi afastada de todas as funções pastorais.
A Igreja Católica em Maringá reafirma o que o Arcebispo Dom Frei Severino Clasen disse segunda-feira, 06 de maio, durante o lançamento das ações promovidas durante o Maio Laranja – Mês de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
Em sua fala, Dom Severino disse que este enfrentamento é “uma urgência”. “É preciso unir forças. A Igreja tem obrigação de estar com as demais forças da sociedade para cuidar das vítimas. Quem pratica este crime deve ser punido civilmente”.