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08 de dezembro de 2025

Polícia conclui inquérito da morte do menino de 3 anos em Cianorte


Por Letícia Tristão/CBN Maringá Publicado 14/04/2021 às 18h49 Atualizado 24/02/2023 às 09h33
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Imagem Ilustrativa | Foto: Arquivo/AEN

O inquérito da morte de um menino de 3 anos, ocorrida no último dia 25 de março, foi concluído nesta quarta-feira, 14, e encaminhado ao Ministério Público, uma semana depois da reconstituição do crime feita pela Polícia Civil. Segundo a perícia, o menino teria sofrido um golpe cerca de 30 minutos antes da morte. O laudo final do Instituto Médico Legal (IML), constatou que o menino foi vítima de uma hemorragia interna, causada por uma laceração no pâncreas. Segundo o delegado que investiga o caso, Wagner Soares Quintão dos Santos, o padrasto da criança vai responder por homicídio qualificado.

“O inquérito foi relatado hoje, já de forma conclusiva, ao Ministério Público. Agora, o acusado vai responder pelo crime de homicídio qualificado, em decorrência das lesões causadas por uma agressão física. […] Da lesão gerada na criança até o momento de sua morte, se passaram em torno de 30 minutos, segundo o laudo. Como a criança chegou na UPA em torno de 6h20, nesse intervalo de 30 minutos, chegamos a conclusão que a agressão ocorreu em um momento em que só estava o acusado e a vítima na residência”, explicou.

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No dia 7 de abril, a polícia fez a reconstituição do crime. Desde a casa do garoto, o trajeto que o padrasto fez com o menino, até a chegada na UPA de Cianorte. Segundo o delegado, a reconstituição foi importante para excluir hipóteses como a de o menino ter sofrido uma possível queda.

Segundo o delegado, o padrasto permanece preso e não apresenta nenhuma justificativa para a lesão sofrida pelo garoto. A mãe do menino prestou dois depoimentos. “Ele permanece preso desde o dia em que foi feito o flagrante. […] No interrogatório complementar, ele reconhece que estava sozinho na casa e que a criança não possuía nenhum ferimento até a noite anterior. Além disso, ele ainda não consegue apresentar nenhuma explicação lógica para o motivo da lesão e da morte da criança”, afirmou.

A reportagem entrou em contato com a defesa do padrasto, que preferiu não se manifestar, e não conseguiu contato com a família do garoto.

Ainda segundo o delegado, o laudo do IML descartou a hipótese de ter havido violência sexual, mas a polícia continua investigando a disparidade com o relato dos médicos que atenderam o menino.

O caso aconteceu no dia 25 de março. O padrasto da criança a levou até o pronto atendimento. O menino deu entrada com parada cardiorrespiratória. As equipes tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu e morreu.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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