Polícia investiga suposto envenenamento de criança no Parque do Ingá
A Polícia Civil de Maringá, por meio do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria), está investigando um caso de suposto envenenamento de uma criança, de 1 ano, no Parque do Ingá, em Maringá, no último domingo, 28. O pai do menino procurou o Nucria na tarde desta terça-feira, 30, logo após a criança receber alta no Hospital Universitário (HU) de Maringá. O menino estava internado desde domingo.
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Segundo a delegada Karen Friderich Nascimento, do Nucria, o pai relatou que estava caminhando com o menino no Parque do Ingá quando um senhor se aproximou e ofereceu um brinquedo para a criança. O menino teria colocado o brinquedo na boca e passado mal cerca de duas horas depois. A delegada disse que abriu um procedimento para apurar se realmente a criança foi vítima de envenenamento.
“Ele chegou agora pouco aqui no Nucria e nos relatou essa situação que estava no Parque do Ingá com o filho, de um ano e sete meses, um senhor teria se aproximado e teria dado um brinquedinho para a criança, que é uma varetinha com um pica pau. A criança teria colocado na boca, né, posteriormente até jogaram o brinquedo fora. Ele disse que foram para casa e umas duas horas depois a criança começou a vomitar, começou a ficar mole e eles foram para o HU, a criança ficou internada e a médica disse que seria virose, segundo ele. Neste momento não temos muito o que falar porque a gente ainda não diligenciou, mas a gente está registrando BO, a gente vai solicitar o exame toxicológico para o IML e vamos diligenciar sobre as câmeras de monitoramento para tentar identificar quem é esse senhor. Vamos instaurar o procedimento aqui e apurar”, disse Karen Friderich Nascimento.
O vídeo do pai relatando o que aconteceu viralizou nas redes sociais de Maringá nesta terça-feira. Alguns áudios que circulam no WhatsApp dão conta de que outras crianças teriam sido internadas com os mesmos sintomas, no entanto, essa informação ainda não foi confirmada pelo HU de Maringá. Investigadores do Nucria estão em contato com o hospital para verificar se essa informação de outros casos é verdadeira.