O delegado da Mulher, Dimitri Tostes, irá ouvir na tarde desta sexta-feira, 16, duas mulheres no inquérito que apura crimes sexuais praticados por um médico ginecologista de Maringá.
O investigado, de 40 anos, foi preso nessa quinta-feira, 15, na clínica dele, localizada na Zona 4.
Três mulheres acusam o médico de crimes sexuais. Uma delas teria sido hipnotizada. A investigação começou há seis meses, afirma o delegado.
“A investigação começou há cerca de seis meses, a partir do comparecimento de três vítimas à Delegacia da Mulher. Esses casos aconteceram entre os anos de 2021 e 2022 e, a partir do momento em que elas [as vítimas] se sentiram encorajadas para relatar esses fatos, compareceram na unidade no início do ano. Elas, de forma bem firme e harmônica, descreveram o comportamento do médico, o que aconteceu dentro do consultório dele”, explica Tostes.
O médico utilizava de hipnoterapia para abusar sexualmente das pacientes, segundo o que informa o delegado.
“Em um dos casos ele tentou empregar a hipnologia, para reduzir a capacidade de compreensão da vítima, solicitando que ela fizesse toques sexuais. Em outro caso, durante um exame ginecológico, ele passou a massagear a zona sexual da vítima. Naturalmente ela identificou essa incorreção do ato e pediu para que encerrasse a consulta”, diz.
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