Polícia prende suspeito de envolvimento na morte de engenheira em Moema


Por Agência Estado
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Foto: Reprodução/Redes sociais

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na noite de segunda-feira, dia 23, um dos suspeitos de participar do crime que terminou com a morte da engenheira civil Eliane Toniolo, de 63 anos. Na madrugada do dia 18, ela teve sua casa invadida por um grupo de criminosos. A vítima chegou a pegar em uma arma para ameaçá-los, mas acabou sendo baleada e morrendo dentro da sua residência, na Alameda dos Jurupis, em Moema, zona sul da capital.

Dênis Henrique Fonseca de Souza, de 29 anos, foi detido no bairro do Cambuci, em São Paulo. Os policiais chegaram a ele por conta do carro, um veículo modelo Creta, que também teria sido usado no dia do crime. A defesa do suspeito não foi localizada pela reportagem.

Ao notar a presença das viaturas, Souza se trancou dentro de sua casa. Quando soube que os agentes tinham em mãos um pedido de prisão temporária decretada pela Justiça, Dênis se entregou.

Informações preliminares apontavam que o grupo teria atuado em dois carros, uma Fiorino (clonada) e um Uno, que foram vistas em imagens de monitoramento dos entornos da Alameda dos Jurupis. Com o avançar das investigações, se descobriu a participação de um terceiro carro envolvido, o de Dênis.

A polícia ainda busca outras quatro pessoas que também estariam envolvidas no crime. De acordo com as investigações, elas teriam entrado na casa de Eliane depois de pular o muro e arrombar tanto o portão da garagem como a porta que dá acesso ao interior da casa.

O objetivo seria cometer um assalto, mas acabaram atirando contra a vítima, que morreu no local. A filha da engenheira, que também estava na casa, foi encontrada sem ferimentos trancada dentro de um cômodo.

Aos policiais ela disse que ouviram um barulho durante a madrugada. A mãe pegou uma arma da família, guardada em um cofre, para se defender. Ao se deparar com os assaltantes, ela foi atingida por um deles.

As duas estavam de mudança, com muitos objetos da casa já encaixotados. A residência tinha sido vendida para um empreendimento imobiliário, e a polícia trabalha com a hipótese de que os criminosos tinham conhecimento da situação.

O caso foi registrado como latrocínio – roubo seguido de morte – na 27º DP (Campo Belo).

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