Débora Regina Feliciano Leite, de 32 anos, executada a tiros na noite do último sábado, 6, por indivíduos encapuzados que invadiram a casa dela no Jardim Nova Aliança, em Sarandi, já havia sido atacada por criminosos em 2021, quando foi sequestrada e torturada. A Polícia Civil investiga o caso e acredita que ela tenha sido morta a mando de traficantes.
Débora contou, na época do primeiro ataque, que foi levada para uma região de mata, onde foi agredida, ameaçada e teve todo o cabelo cortado. O caso teve grande repercussão e alguns suspeitos acabaram presos.
A polícia não acredita que o assassinato dela tenha ligação com esse episódio do passado, mas sim com o envolvimento dela com o crime.
Conforme informou o delegado de Sarandi, Adriano Garcia, Débora era viciada em drogas e, para sustentar o vício, praticava vários furtos, principalmente em estabelecimentos comerciais e durante a madrugada. Ela já tinha sido presa por esse motivo diversas vezes. Além disso, ela também teria envolvimento em uma tentativa de homicídio.
“A nossa suspeita é que ela foi morta por traficantes, por levar a polícia até o bairro a procura dela, por conta dos furtos que ela cometia. Isso acabava incomodando e atrapalhando as vendas dos traficantes da região”, disse o delegado, ao explicar a principal linha de investigação.
A polícia segue colhendo informações e buscando mais indícios e provas que ajudem a esclarecer o homicídio. Por enquanto a autoria do assassinato de Débora é desconhecida.