A Polícia Civil de Maringá confirmou na manhã desta segunda-feira, 30, que está trabalhando em mais de uma frente de investigações que podem ajudar a entender o crime que resultou na morte da jovem trans que se identificava como Samantha Campanha, de 23 anos.
A principal suspeita é de que a tentativa do roubo tenha sido feita por um morador de rua. Porém, a polícia não descarta outras hipóteses. Isso porque, segundo a polícia, surgiram contradições entre o depoimento da principal testemunha e imagens de câmeras segurança que registraram o autor do crime.
De acordo com o amigo da jovem, que presenciou o crime, o suspeito estava sem camisa e usava uma bermuda clara com uma marca em vermelho e tinha características de um morador de rua.
No entanto, imagens da câmera de segurança revelaram que o indivíduo estava com uma camiseta cinza e usava uma bermuda branca e sem marca de outra cor. Além disso, aparentemente não tinha perfil de ser um morador de rua.
“Tivemos essas incongruências, por isso estamos levando em conta outras possibilidades. O que não diminuiu a gravidade do caso. O nervosismo pode ter atrapalhado a testemunha na hora de descrever as características. Tudo isso está sendo apurado”, disse o delegado-chefe da Polícia Civil de Maringá, Adão Wagner Loureiro.
Polícia Civil explica a principal a motivação do crime
De acordo com o delegado, a motivação principal do crime que está sendo levada em conta é a de que a vítima tenha se recusado entregar o celular ao assaltante.
“Acredito que teremos novidades logo desse caso. Nossas equipes estão desde ontem apurando as informações para prender esse marginal. No entanto, estamos com todos nossos esforços dedicados a elucidação desse crime bárbaro e para esclarecer a motivação. Se essa motivação for outra e não a de uma tentativa de roubo também vamos trazer às claras”, finalizou a autoridade policial.
A Polícia Civil também se utiliza das super câmeras da prefeitura instaladas na região central do município que possa ter filmado o assassino.