O Ministério Público do Paraná denunciou o policial militar aposentado que matou a ex-esposa, Viviane Aparecida Castro Furlan, 38 anos, com golpes de faca, em Marialva.
Ele foi denunciado por homicídio com quatro qualificadoras e causas de aumento de pena. Depois de cometer o crime, o autor fugiu mas foi localizado dias depois na casa de um amigo no oeste do estado.
A filha do casal, uma adolescente de 12 anos, presenciou o crime. Segundo as investigações, ele não aceitava o fim do relacionamento e por isso teria esfaqueado a ex-companheira, explicou o promotor de Justiça Sidiklei Rosolen de Oliveira.
“Foi oferecida a denúncia contra um policial militar aposentado que praticou feminicídio contra sua ex-companheira e também teria tentado matar a filha em comum do casal, que na data dos fatos possuía 12 anos de idade. Tal fato teria acontecido pelo fato do réu não aceitar o fim do relacionamento”, explicou o promotor Sidiklei Rosolen de Oliveira.
Segundo o Ministério Público, o homem foi denunciado por homicídio com quatro qualificadoras: feminicídio, uso de meio cruel — recurso que dificultou a defesa da vítima — e motivo fútil; e duas causas de aumento de pena: o fato de o crime ter sido praticado na presença da filha do casal e pelo descumprimento de medida protetiva que a vítima mantinha contra o ex-marido.
Ainda de acordo com o MP, no caso da tentativa de homicídio contra a filha adolescente, foi apontada a qualificadora de ser cometida contra menor de 14 anos e com aumento de pena por ser a própria filha.
Na madrugada de 2 de janeiro de 2024, o policial aposentado de 56 anos chegou na residência da ex-esposa e, após discussão, desferiu, pelo menos, 13 golpes de faca contra a vítima. Ela morreu no local. A filha fugiu e pediu socorro. Haroldo Augusto da Cruz foi encontrado na casa de um amigo em Formosa do Oeste, na semana passada. Ele tentou contra a própria vida quando foi abordado pelos policiais e foi levado ao hospital sob escolta policial.