Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

05 de julho de 2024

Policial aposentado que matou ex-mulher em Marialva se apresenta à polícia e diz por que cometeu o crime


Por Jota Júnior e Letícia Trsitão Publicado 16/01/2024 às 16h27
Ouvir: 00:00
WhatsApp-Image-2024-01-16-at-12.43.26
Foto: Reprodução.

O sargento aposentado da Polícia Militar, Haroldo Augusto da Cruz, de 56 anos, que matou a a ex-mulher, em Marialva, recebeu alta do hospital e prestou depoimento à Polícia Civil na manhã desta terça-feira, 16.

De acordo com o delegado do caso, Aldair Silva Oliveira, o policial aposentado confessou o crime, mas tentou justificar. Ele alegou que o relacionamento com a vítima ainda não havia acabado e, por isso, ele estava sendo traído. Com relação ao ataque contra a filha, Haroldo negou que tentou matar a menina. Disse que a puxou pelo braço e pelo cabelo porque a garota entrou na frente da mãe para protegê-la na hora do crime. “Nós não acreditamos nisso no que ele tentou justificar, porque está bem claro pra gente que eles já estavam separados. E essa é uma conduta comum dessas pessoas que praticam esse tipo de crime. Eles procuram na conduta da vítima justificar as atrocidades que ele cometem,” disse o delegado ao GMC Online.

O crime aconteceu no dia 2 de janeiro e foi cometido na frente da filha do casal, uma garota de 12 anos. Viviane Aparecida Castro Furlan, de 38 anos, teve a casa invadida durante a madrugada e foi morta a golpes de faca. A menina disse que o pai também tentou matá-la, mas ela conseguiu escapar e sair da residência. Ela já havia prestado depoimento à polícia – leia aqui.

O militar fugiu após o assassinato. Ele teve a prisão decretada pela justiça no mesmo dia, mas só foi encontrado uma semana depois, na cidade Formosa do Oeste, a 220 Km de Marialva. Na ocasião, ele tentou tirar a própria vida se esfaqueando diante dos policiais. Ele ficou internado, se recuperou dos ferimentos e recebeu alta.

“O inquérito está finalizado. Ele foi indiciado por feminicidio consumado e uma tentativa“, destacou o delegado.

O Ministério Público do Paraná já o denunciou por homicídio com quatro qualificadoras e causa de aumento de pena. 

O sargento aposentado permanece preso e deve ser encaminhado a um presídio militar em Curitiba.

Apesar de ser militar da reserva, o julgamento dele ocorrerá em trâmites civis, explicou o delegado. A reportagem tenta contato com a defesa.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação