Nesta terça-feira, 27, por volta das 10 horas, uma equipe da PRF recebeu a informação de que um homem, desaparecido há cerca de 90 dias, estaria caminhando nas imediações de um posto de combustíveis, às margens da BR-116, em Campina Grande do Sul (PR). A ligação foi feita pelo próprio pai do desaparecido.
Imediatamente, a equipe iniciou rondas a fim de se encontrar o homem. No posto de combustíveis, funcionários informaram que um homem com as características descritas havia passado por lá, há cerca de uma hora e tomou rumo sentido São Paulo.
Atenta aos usuários transitando em acostamento e fazendo varredura nos bairros, comércios e postos de combustíveis às margens da rodovia, por volta das 13 horas, os policiais abordaram um homem que se encaixava no perfil descrito pelo pai na ligação telefônica. Perguntado, ele confirmou o seu nome. Em seguida retornaram a ligação e o pai confirmou ser o filho desaparecido há cerca de 90 dias. Desorientado e apresentando falas desconexas, foi confirmado pelo pai que ele é portador de esquizofrenia e estava todo esse tempo sem receber sua medicação.
Após isso, ele foi encaminhado ao CREAS de Campina Grande do Sul para receber acolhimento e posterior atendimento médico, enquanto a família se deslocava para encontrá-lo.
Em casos de desaparecimento de pessoas, as primeiras horas são consideradas fundamentais para que o desfecho da ocorrência seja o melhor possível. É primordial que os órgãos policiais sejam acionados no primeiro momento após a identificação do sumiço. Nesse contexto, apresentamos o Sinal Desaparecidos, o novo serviço da PRF, o qual possibilitará às famílias o imediato registro de desaparecimento de pessoas. Todos os policiais rodoviários federais de plantão serão devidamente comunicados, num raio de 500 quilômetros do ocorrido, viabilizando a mais fácil e rápida localização das pessoas desaparecidas.
O registro no sistema Sinal – Desaparecidos da PRF também pode ser feito por telefone. Basta ligar para o número da Polícia Rodoviária Federal, o 191.
Com informações da aRede e Polícia Rodoviária Federal.