Professora é indiciada por maus-tratos a alunos de 3 anos no PR
Uma professora de 39 anos foi indiciada pela Polícia Civil (PC-PR) pelo crime de maus-tratos, agravado pela idade das vítimas, contra alunos de 3 anos do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Padre Lívio Donati de Castro, em Castro, nos Campos Gerais do Paraná.

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A investigação começou após mães dos alunos perceberem uma mudança de comportamento nas crianças, incluindo um medo incomum de frequentar a creche.
Segundo o delegado Marcondes Ribeiro, responsável pelo caso, o inquérito foi instaurado depois que uma mãe registrou um boletim de ocorrência (B.O.) e apresentou uma gravação. No vídeo, feito em casa, a criança relata aos pais que a professora puxava seu cabelo e agredia colegas de sala.
Durante as diligências, a polícia ouviu os pais de oito crianças, que forneceram relatos semelhantes sobre as supostas agressões e a conduta da professora. Alguns pais também entregaram vídeos com os relatos dos filhos.
“Inclusive, teve mãe que percebeu um comportamento estranho da criança; percebeu que a criança tinha medo de ir para a escola, que não era natural esse medo com outros professores”, explicou Ribeiro.
A professora investigada optou por ficar em silêncio durante seu interrogatório na delegacia. O processo tramita em sigilo na Justiça por envolver menores de idade, e o nome da servidora não foi divulgado.
Em nota, a Prefeitura de Castro informou que concluiu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) sobre o caso em agosto, mas que o procedimento correu em sigilo e os detalhes não podem ser divulgados.
A administração municipal confirmou que a professora chegou a ser suspensa, mas “após cumprir o prazo determinado pela lei retornou às suas atividades”. A prefeitura declarou que aguarda o julgamento de eventual ação penal para “avaliar se deve adotar qualquer outra medida punitiva”.
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) confirmou ter recebido o inquérito policial na segunda-feira, 20. A Promotoria de Justiça tem o prazo de 10 dias para analisar o caso e decidir se oferece denúncia contra a professora, que responde em liberdade, ou se solicita novas diligências.
As informações são do TNOnline.
