10 de julho de 2025

Rapaz morto após suposto furto de chocolate em mercado no Paraná trabalhava em multinacional e morava com a mãe


Por Banda B, parceira do GMC Online Publicado 25/06/2025 às 14h27
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O jovem Rodrigo da Silva Boschen, de 22 anos, morto após, supostamente, ser flagrado furtando chicletes e chocolate no supermercado no bairro Portão, em Curitiba, na noite da última quinta-feira, 19, era um jovem trabalhador – com emprego em uma multinacional -, com rotina estável e vínculo familiar próximo. A informação foi confirmada pelo advogado da família, Leonardo Mestre, que lamentou a forma como o caso terminou.

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Foto: Arquivo Pessoal/Colaboração

De acordo com as investigações da Polícia Civil, Rodrigo foi seguido e agredido por pelo menos quatro homens, sendo três deles funcionários ou terceirizados ligados ao supermercado. A suspeita é de que, após sair do estabelecimento com os itens furtados, ele tenha sido perseguido e espancado até a morte. O corpo foi encontrado abandonado em uma via deserta nas proximidades.

A família, que mora próximo ao mercado, afirma que Rodrigo era conhecido na região e frequentava o local com frequência. Rodrigo tinha o cargo de auxiliar em uma multinacional.

Vídeo entregou crime A apuração da polícia avançou após um vídeo, gravado por uma testemunha, ser entregue aos investigadores e depois também viralizar nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver o momento em queo corpo de Rodrigo é abandonado pelos homens. O material foi essencial para a identificação dos envolvidos.

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A Polícia Civil segue investigando o caso. O chefe de segurança da loja do bairro Portão, em Curitiba, afirmou à polícia que tentou impedir a perseguição ao jovem, mas foi ignorado pelos envolvidos, entre eles dois funcionários.

O que diz o mercado?

Em vídeo enviado à imprensa, o advogado Elias Mattar Assad, que está à frente da defesa do supermercado, disse que o mercado lamenta profundamente o ocorrido e desde o primeiro momento colabora com a Justiça para apurar as responsabilidades pessoais de cada um dos envolvidos.

“O mercado, em seus protocolos de segurança, sempre recomendou aos seus funcionários terceirizados máxima cautela em ações permeadas pela contenção não violenta e sempre restrita aos limites de suas unidades” disse o advogado Elias Mattar Assad.

Conforme o supermercado, que considerou a situação como um fato isolado, o crime ocorreu fora de suas dependências. “Quem iniciou a agressão foi um terceiro, estranho ao estabelecimento. Esperamos que estes fatos sejam interpretados dentro da realidade e dentro do que realmente aconteceu naquele local”

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