Será realizado nessa terça-feira, 26, no Fórum Estadual de Paraíso do Norte, o júri popular de Adriano José de Souza, acusado de violentar e matar uma menina de 12 anos em São Carlos do Ivaí.
O crime aconteceu em 30 de abril deste ano. O réu era padrasto da vítima, mas estava separado da mãe da criança havia um mês. O advogado dativo Juliano Canalle, assistente da acusação, explica que o réu pode ser condenado a mais de 30 anos de prisão.
“O réu, que é o senhor da Adriana José de Souza, ele está sendo acusado de cometer um crime de estupro de vulnerável com homicidio qualificado da vítima, que é uma criança, né? Era uma criança de apenas 12 anos de idade, dentro de um contexto de violência doméstica. Era o padrasto da vítima. Estava separado, havia apenas um mês da mãe da vítima e não aceitava o fim do relacionamento e tudo indica, diante das provas que foram colhidas no processo. E ele fez isso por motivo de vingança, para atingir a mãe. Olha, eu acredito que são várias qualificadoras. Então, estupro de vulnerável, prevê uma pena de 8 a 15 anos. Tem uma qualificadora também, uma majorante no caso, que a pena pode ser aumentada pelo fato do senhor Adriano o réu ser padrasto da vítima e o homicídio qualificado prevê uma pena em média de 12 a 30 anos de reclusão. Acredito que possa ultrapassar 30 anos de prisão”, explica.
Retorno: O processo corre em segredo de Justiça. A CBN tenta contato com a defesa do réu.