Os filmes “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais” entraram no catálogo da Amazon Prime Video no dia 24 setembro e, desde então, eles tomaram as redes sociais, voltando a colocar no radar o assassinato de Manfred e Marísia Richthofen, pais de Suzane.
O assassinato aconteceu em 2002 e chocou o País pelo fato da filha ter se envolvido no crime. A família era de classe média alta. O pai trabalhava como engenheiro; a mãe, psiquiatra. Eles morreram no dia 31 de outubro daquele ano por Daniel e Cristian Cravinhos, a mando de Suzane von Richthofen. As informações são do G1.
O crime inicialmente foi investigado como latrocínio, mas dias depois eles confessaram o assassinato. De acordo com os depoimentos, o crime ocorreu pelo fato dos pais não aprovarem o relacionamento de Suzane e Daniel. O casal foi condenado a 39 anos de prisão, já Cristian 38.
Os filmes que estão no serviço de streaming foram os mais pesquisados no Google na última semana. Cada produção explora um ponto de vista da história. Mas, como é que estão os envolvidos no caso atualmente?
Suzane von Richthofen
Desde outubro de 2015, Suzane cumpre regime semiaberto. Cumprindo a pena em Tremembé, ela teve autorização concedida nas últimas semanas pela Justiça para estudar biomedicina em Taubaté, interior de São Paulo.
Seu primeiro dia de aula foi na última quarta-feira, 29. Ela já havia tentado estudar outros cursos em outras oportunidades, mas ela não havia tido liberações judiciais para deixar a penitenciária. Em 2002, ela tinha 18 anos e cursava direito.
No regime semiaberto, Suzane pôde começar a sair da prisão em datas específicas como Dia dos Pais, Dia das Mães e Natal, nas conhecidas “saidinhas”.
Durante o período no cárcere, ela também teve alguns relacionamentos amorosos, noticiados pela mídia como, quando em 2014, namorou com a detenta Sandra Regina Gomes, conhecida como Sandrão. A então namorada cumpria pena de 24 anos por sequestro.
O relacionamento acabou e em 2017 começou a namorar Rogério Olberg, que visitava a irmã na mesma penitenciária que Suzane. Durante as saidinhas, ela frequentava a casa dele em Angatuba. Eles chegaram a noivar, mas o relacionamento terminou em 2020.
No Natal de 2018, ela foi flagrada em uma festa de casamento e foi levada de volta a prisão, uma vez que o endereço não havia sido informado previamente. Ela perdeu o benefício das saidinhas, mas após análise da Justiça ela recuperou o direito.
Daniel Cravinhos
Com 21 anos na época do crime, o então namorado da filha de Manfred e Marísia era aeromodelista. Em 2013 ele obteve liberação para cumprir a pena em regime semiaberto e, em 2018, passou para o aberto e, atualmente, cumpre a pena em liberdade.
Condenado a 39 anos de prisão, ele teve a pena reduzida em dois após ter trabalhado durante o cárcere. De acordo com o G1, Daniel vive uma vida longe da mídia com a atual esposa.
Cristian Cravinhos
Irmão mais velho, na época do crime ele tinha 26 anos. Além da condenação de 38 anos no envolvimento no Caso Richthofen, a pena foi aumentada para 41 anos e 10 meses por corrupção, após tentar subornar policiais ao ser detido por uma confusão em bar em 2018.
Ele estava em regime semiaberto desde 2017, mas também foi preso por suposta agressão a uma mulher e por ser flagrado com munição de uso restrito. Na prisão, ele cometeu alguns atos de indisciplina.
Em 2019, ele teve sua biografia relatada por outro detento, o escrito Acir Filló, ex-prefeito de Ferraz de Vasconcelos (SP). O livro reúne memórias de colegas presos famosos. Além de Cristian, haviam depoimentos de Alexandre Nardoni, Lindenberg Alves Fernandes, Mizael Bispo de Souza, Gil Rugai e Guilherme Longo. Os biografados reclamaram e uma audiência foi realizada no Departamento de Execuções Criminais (Decrim) em São José dos Campos (SP). A publicação foi barrada pela Justiça.
Atualmente, Cristian segue preso na Penitenciaria 2 de Tremembé. Em setembro deste ano ele conseguiu uma redução de 149 dias em sua pena total de mais de 41 anos.
As informações são do G1.