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01 de julho de 2024

Seis pessoas são presas e policiais rodoviários afastados em operação na região noroeste do Paraná


Por Redação GMC Online e CBN Maringá Publicado 20/07/2023 às 14h37
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Fotos: Polícia Federal.

Seis pessoas foram presas e policiais rodoviários foram afastados na Operação Effusus, desencadeada na manhã desta quinta-feira, 20, pela Polícia Federal, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que importava e comercializava cigarros contrabandeados do Paraguai. Foram sete meses de investigação.

Os mandados expedidos pela 1ª Vara de Justiça Federal de Umuarama foram cumpridos nas cidades de Umuarama, Tamboara, Paranavaí, Diamante do Norte e Cruzeiro do Oeste, cidades da região noroeste do Paraná.

A operação mobilizou 100 policiais federais e militares. Foram expedidos 27 mandados judiciais: 20 de busca e apreensão e sete de prisão, mas um dos alvos não foi localizado.

Nenhum dos presos é policial militar, mas a operação apura também o esquema de pagamento de propina em três postos da Polícia Rodoviária Estadual, para facilitar a passagem do contrabando e dos batedores pela fiscalização. Por isso a Corregedoria da Polícia Militar participou da operação.

Segundo o delegado responsável pela investigação, a princípio dois policiais rodoviários foram afastados das funções.

A Justiça também determinou o sequestro de bens móveis e imóveis de dez investigados e o bloqueio de contas em nome de pessoas físicas e jurídicas.

Os envolvidos ostentavam um alto padrão de vida.

Como os criminosos agiam

Segundo a Polícia Federal, o comando da organização criminosa tinha como base a cidade de Umuarama.

O grupo trazia o cigarro do Paraguai e armazenava a mercadoria em galpões espalhados pela de Umuarama. Destes galpões, o cigarro era enviado para grandes centros do país.

Os policiais descobriram também um braço financeiro da organização criminosa que contava com empresas de fachada que serviam para lavagem de dinheiro e para registro e transferência de veículos utilizados no transporte de cigarros.

Penas

Eles deverão responder pela prática de contrabando, comércio, depósito e transporte de cigarros contrabandeados, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas ultrapassam 23 anos de prisão.

Foto: Polícia Federal.

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