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06 de dezembro de 2025

‘Só tentei ajudar’, diz homem suspeito de atear fogo na esposa em Maringá 


Por Redação GMC Online Publicado 06/06/2025 às 10h02
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O homem de 40 anos preso em flagrante na noite desta quarta-feira, 4, suspeito de atear fogo na esposa no Jardim Oriental, em Maringá, prestou depoimento e negou que tenha cometido o crime. Segundo a versão do suspeito, ele estaria deitado na rede quando a mulher entrou em surto ao mexer no celular dele.

“Ela começou a bater boca comigo. Do nada, ela surtou. Daqui a pouco, vi aquela baixaria. Eu tentei ajudar. Ela saiu correndo pro quarto, pegou uma bandeja de ovos, subiu pro banheiro e eu tentando ajudar. Ela pegava aqueles ovos e jogava na cara. Eu nem sei de onde veio álcool. Só lembro da hora que vi o cabelo dela pegando fogo. Acho que deve estar até na filmagem. Eu corri pra tentar ajudar. Fiz de tudo o possível. Em nome de Deus essa filmagem vai ser justa. Eu quero que vocês vejam”, disse. 

Em outro trecho, quando a delegada pergunta como a vítima sofreu as queimaduras ele responde: “Na minha casa tem churrasqueira, tem isqueiro perto da rede, na mesinha. Eu fumo cigarro, mas eu jogar álcool e meter fogo na pessoa? Isso aí não existe. Só tentei ajudar”. 

Questionado se tem outras passagens pela polícia, o homem afirmou que sim. “Há mais de 15 anos tive um porte de arma e um tempo atrás a mesma coisa que tá acontecendo agora: negócio de incêndio”, disse. 

Relembre o caso

O suspeito foi preso em flagrante na noite desta quarta-feira, 4, suspeito de atear fogo no corpo da esposa, de 46 anos. O caso aconteceu na Rua Professora Maria de Lourdes Antunes Planas, no bairro Jardim Oriental, em Maringá. 

A vítima conseguiu acionar o socorro e relatou que o marido jogou álcool sobre ela e, em seguida, ateou fogo com um isqueiro. Quando a equipe médica chegou ao local, a mulher apresentava queimaduras graves no tórax, rosto, pescoço e cabeça. Ela precisou ser intubada antes de ser encaminhada ao hospital. 

O homem afirmou aos policiais que a vítima teria tentado cometer suicídio após descobrir uma traição. Ele alegou que câmeras de segurança teriam registrado o momento do suposto ato, mas afirmou que o celular e um notebook, onde estariam as imagens, haviam desaparecido.

Desconfiados da versão do agressor, os policiais analisaram imagens de uma câmera de segurança de uma residência vizinha.

Após a constatação dos fatos, os policiais deram voz de prisão e  encaminharam o agressor à Delegacia de Polícia Civil de Maringá. Durante a investigação, foi constatado que havia um mandado de prisão em aberto contra ele por violência doméstica. Em 2019, ele já havia agredido outra mulher e ateado fogo na casa onde moravam. O caso segue sob investigação.

Com informações do Plantão Maringá

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