A Justiça ouviu mais três testemunhas do caso Magó, nesta segunda-feira, 6, no Fórum de Mandaguari. Uma delas, uma mulher, de 21 anos, relatou que foi estuprada pelo acusado, Flávio Campana, quando ela tinha apenas 6 anos de idade. O crime teria ocorrido na zona rural de Apucarana, no Paraná.
Flávio que também seria ouvido, optou pelo uso do direito de permanecer em silêncio, e não respondeu a nenhum questionamento.
O pai de Magó, Maurício Borges, disse ao GMC Online nesta terça-feira, 7, que o depoimento da mulher reforça o fato de Flávio ser um abusador nato.
“Mostra como ele realmente é, um predador, um abusador nato. Não foi um caso consensual, como ele fala. E a lista de vítimas pode ser ainda maior, estamos todos ansiosos por Justiça” afirmou.
Testemunhas estão sendo ouvidas para a Justiça decidir se Flávio Campana, acusado de violentar e assassinar a bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, a Magó, irá a júri popular.
A bailarina Magó foi assassinada em 26 de janeiro de 2020. O suspeito do crime, Flávio Campana, de 42 anos, foi preso um mês depois.
Exames de DNA comprovaram que o material genético encontrado no corpo da bailarina era de Flávio. A defesa dele alega que os dois tiveram uma relação sexual consensual e nega os crimes de estupro, feminicídio e ocultação de cadáver.