Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizaram neste domingo, 3, na avenida Tiradentes, no centro de Maringá, um ato em defesa do ex-mandatário e com críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A manifestação fez parte de uma mobilização nacional convocada por grupos bolsonaristas e aconteceu simultaneamente em diversas cidades do País.
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Em entrevista ao portal GMC Online, o deputado federal Sargento Fahur (PL) afirmou que o ato serviu para demonstrar a indignação da população com os rumos do país. “O povo está indignado com a perseguição sofrida pela família Bolsonaro e pela direita raiz do Brasil. Perseguição essa patrocinada pelo governo Lula e principalmente pelo STF, através de decisões arbitrárias e inconstitucionais”, declarou.
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Segundo Fahur, a manifestação em Maringá foi pacífica e reuniu centenas de pessoas. Os manifestantes exibiram bandeiras do Brasil, usaram camisetas amarelas e entoaram palavras de ordem como “Fora Lula” e “Fora Moraes”. Muitos também celebraram a aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes por parte dos Estados Unidos.
Essa foi a primeira manifestação pró-Bolsonaro desde o anúncio de sanções do governo americano contra o Brasil. As sanções incluem uma tarifa de 50% sobre importações brasileiras e a inclusão do ministro Alexandre de Moraes em uma lista de autoridades punidas pela Lei Magnitsky — legislação que prevê sanções contra indivíduos acusados de violar direitos humanos ou envolvimento em corrupção. O movimento foi impulsionado por articulação internacional do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente.
A mobilização nacional teve como objetivo fortalecer a narrativa de que Bolsonaro e seus aliados estariam sendo vítimas de perseguição política no país. Além de Maringá, atos semelhantes foram registrados em capitais e cidades do interior.