Câmara de Maringá: Novo processa 21 vereadores e pede nulidade da mesa diretora e comissões; liminar é indeferida


Por Luciana Peña/CBN Maringá
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Foto: Luciana Peña/CBN Maringá


O partido Novo entrou com uma ação contra 21 vereadores de Maringá pedindo a dissolução da mesa diretora e das comissões permanentes. O partido alega que a escolha dos integrantes da mesa e das comissões desrespeitou o Regimento Interno da Câmara porque a sigla ficou sem representatividade.

No dia 1º de janeiro, após a posse dos 23 vereadores de Maringá, foram escolhidos os integrantes da Mesa Diretora do Legislativo municipal.

Os vereadores Cris Lauer e Daniel Malvezzi do Novo ficaram de fora. No dia seguinte, em sessão especial, foram escolhidos os integrantes das comissões permanentes da Casa e do Conselho de Ética.

Mais uma vez os vereadores do Novo ficaram de fora. Os 21 vereadores votaram entre eles e o nome de Cris Lauer e Daniel Malvezzi só foi citado por eles mesmos. No dia, a vereadora Cris Lauer denunciou a existência de uma colinha em que os nomes já estavam pré-definidos.

A vereadora também questionou a legalidade da eleição, que segundo ela desrespeitava o Regimento Interno porque não permitia a participação proporcional de partidos ou blocos parlamentares. [ouça o áudio]

O mesmo argumento foi apresentado pelo partido Novo numa ação ajuizada contra 21 vereadores. No processo, o partido pede a dissolução da Mesa Diretora e das comissões permanentes. O presidente estadual do Novo, Lucas Santos, diz que há uma perseguição aos vereadores que são oposição à presidência da Câmara. [ouça o áudio]

A 1ª Vara da Fazenda Pública de Maringá indeferiu o pedido de liminar na ação do Novo. Em nota, a Câmara informou que a decisão reafirma “a validade do Regimento Interno” e mantém os atos da Casa Legislativa.
A CBN tenta contato com a presidência da Câmara para comentar o assunto.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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