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26 de abril de 2024

Akemi Nishimori defende diálogo com setores atingidos na pandemia e plano de ação coerente


Por Gilson Aguiar/CBN Maringá Publicado 10/08/2020 às 14h14 Atualizado 25/02/2023 às 03h16
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Akemi Nishimori em entrevista para CBN Maringá

A pré-candidata Akemi Nishimori, do Partido Liberal, disse que Maringá precisa saber dosar necessidade econômica e monitoramento da doença. Ela considera que as mulheres precisam ocupar um espaço na política na proporção de sua atuação no dia a dia. Segundo Akemi, elas são a maioria dos eleitores, são decisivas na educação e saúde da família. Para a pré-candidata, Maringá precisa dialogar com todos os setores atingidos e criar um plano de ação coerente no início da gestão do próximo prefeito. 

Gilson Aguiar: O que levou a senhora a se pré-candidatar a Prefeitura de Maringá?

Akemi Nishimori: Eu sou maringaense. Nasci, cresci, casei, estudei aqui. Meus filhos nasceram aqui, eu amo Maringá. Quando meu pai chegou aqui, no início, não tinha nada ainda, ele foi fotografando a evolução, o progresso de Maringá e essa paixão por Maringá, ele não só retratava nas fotografias, mas falava para nós. Esse amor veio desde pequena. E, hoje, você sabe que nós viemos participando como vice, ano passado fizemos o encontro da PL Mulher, porque o Brasil todo estava incentivando as mulheres a participar da política, nós vimos que as mulher tem muito colaborar com a administração, não só a municipal, mas a estadual, federal. Então chegamos a conclusão: “por que não estar dando a nossa participação, nossa colaboração?“. Afinal, eu acho que a mulher tem uma sensibilidade um pouco diferente que pode ajudar muito na administração. Ela tem um olhar detalhado, mais minucioso e que faz uma grande diferença no final.

Gilson Aguiar: Como é que você avalia a gestão municipal diante da pandemia?

Akemi Nishimori: A pandemia pegou o mundo de surpresa, é um momento que jamais vivemos. Toda a administração toma uma decisão pensando que está fazendo o melhor, o mais correto. Então não vou dizer o que ele faz, o que ele não fez, vamos dizer o que poderia ter feito de diferente. Poderia ter feito, por exemplo, teste em massa, preservar nossos profissionais de ponta, fazer teste em massa na cidade. Quem está com covid, então fica em casa retido; que não está, poderia trabalhar. […] Nosso país é um país tropical, é diferente da Itália, do Japão, que faz muito frio de manhã e de tarde, então restrigir muito esse horário [do comércio], aglomerou mais, então poderia repensar juntamente com as entidades e associações, a cidade, feito uma reunião bem clara, e tomado outro rumo. Mas eu acho que todo mundo procura tomar uma decisão pensando que aquela é a melhor.

Gilson Aguiar: Caso você seja eleita, quais as ações que você considera vital na gestão municipal para superar essa crise?

Akemi Nishimori: Hoje, nós podemos falar que a parte econômica. Pequenos comerciantes foram os que mais sofreram, mas a política, você sabe que nós atendemos a necessidade do momento. E, a necessidade, hoje, é isso, como no começo do ano ninguém sabia da pandemia, achávamos que o Brasil e o município iria estourar na parte econômica, mas a pandemia veio e mudou tudo. Hoje, nós achamos que é a economia. Claro que a segurança e a educação que sofreu muito nas outras, para ter uma atenção especial. Porém, ano que vem, nós temos que sentar bem conscientes com todas classes, todas as entidades, todos os profissionais e analisar: o que a nossa cidade está precisando? Porque pode mudar o foco também.

Gilson Aguiar: Como mulher na política, como agir para ter uma maior representatividade?

Akemi Nishimori: Eu sempre tenho dito para as mulheres, nossas amigas, companheiras, pessoal do partido, que a democracia é uma palavra feminina e que a política também é uma palavra feminina. E Maringá é uma mulher, Maria do Ingá, então a presença da mulher é importante. Hoje, a maioria de quem toma conta das crianças são mulheres, de quem toma conta dos idosos, então na educação, nós vemos um número maior de mulheres também. Então a gente pensa de que forma nós poderíamos estar ajudando. As mulheres quando forem fazer parte das políticas públicas, ela é quem tem que estar presente. E, com esse olhar da mulher, a sensibilidade da mulher, vai trazer um algo mais. Mesmo na saúde, quem cuida da saúde das famílias, a maioria são as mulheres. Então eu acho que a mulher tem um papel fundamentar sim, elas têm que estar na administração, no meio do legislativo, no meio onde está fazendo as políticas públicas para dar sua parcela de contribuição, porque os homens estão fazendo muito bem, ele vem trabalho, vem colocando seu nome a frente, vem colocando tudo o que tem que fazer, mas as mulheres também tem condições, então: por que não dar essa parcela de contribuição?

Gilson Aguiar: Como é que você vai administrar o problema da educação em Maringá no pós-pandemia a partir do ano que vem?

Akemi Nishimori: Nós vamos ter que colocar no papel, nós vamos ter que abrir todas as caixas, tem que analisar caso por caso e eu acho que nós temos que dar maior condições às crianças. Porque a educação é quem transforma a humanidade e nós chegamos a ter IDH 8,8. Nós não podemos deixar também de estar como um bom referencial da educação. Então eu acho que nós devemos rever, analisar e tomar as decisões.

Gilson Aguiar: Você é esposa de um deputado. É possível fazer uma gestão como essa? Qual é a presença do parceiro na gestão pública que a senhora pretende assumir?

Akemi Nishimori: Desde quando eu conheci o meu esposo, a gente teve um trabalho, atividades, em que cada um fazia sua atividade, seu hobby, cada um fazia seu trabalho e ninguém interferia com ninguém. Agora, uma coisa eu acho muito importante, ele sempre olhou com os olhos nós só para o Paraná inteiro, mas para nossa Maringá e região. Então eu acho que essa força que ele tem dentro do Congresso, contando com todos os deputados federais que nós temos aqui, nós podemos fazer um belo trabalho. Então eu vejo um parceiro, de ajudar a trazer as verbas para o município, o que é o mais importante. 

Assista à entrevista:

Ouça na CBN Maringá.

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