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29 de abril de 2024

Dias e Valenciano comentam o 1º debate entre candidatos a prefeito de Maringá


Por Tiago Valenciano e Reginaldo Dias Publicado 02/10/2020 às 14h15 Atualizado 25/02/2023 às 18h54
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Tiago Valenciano e Reginaldo Dias na coluna “O Assunto é Política” desta sexta-feira na CBN Maringá

Nesta quinta-feira, 1º, foi realizado o primeiro debate entre os candidatos a prefeitura de Maringá. A emissora que realizou o debate dividiu em dois blocos, cada um com seis candidatos. Um dos candidatos ficou de fora devido à legislação. O historiador e professor Reginaldo Dias e o cientista político Tiago Valenciano falaram sobre este primeiro debate, além disso eles analisaram as primeiras movimentações de campanhas eleitorais. A coluna completa está disponível no vídeo abaixo.

Segundo Reginaldo Dias não há muito o que inventar, já que um debate com 12 candidatos é um número grande e que essa foi a solução encontrada pela emissora. Ele afirma que o formato tem prós e contras. “Ele teve uma organização interna como se fosse uma sabatina, a cada bloco um candidato respondia às perguntas dos demais, o que tendia a tornar um pouco monótono, porque você pode ter interesse mais para um candidato ou outro. Mas, em compensação, ele foi mais democrático porque todo mundo teve participação igual no debate. Então aquele candidatos que estão se apresentando, que são menos conhecidos, eles certamente gostaram mais desse formato de que de um outro que tivesse liberdade de escolha de quem vai perguntar porque isso tende a levar à concentração de perguntas e respostas a um determinado candidato. Esse formato tem a limitação de que o principal personagem da campanha, que o prefeito candidato a reeleição, ele participa de um dos blocos e não do outro. Então ontem estavam os candidatos de oposição, então eles fazem críticas ao Prefeito. Mas as pessoas perguntavam: mas qual o sentido de fazer crítica a quem não está ali para responder? É uma limitação do formato. É o primeiro, certamente durante a campanha vai aparecer outras modalidade para tornar o debate mais dinâmico”, analisa o historiador.

Valenciano criticou o formato e disse o que espera para os próximos. “Sinceramente, eu não assisti o debate. Eu não perco tempo assistindo debates nesse formato, acho que não serve para nada e nem vou assistir o replay. Porque eu concordo muito com o que o Reginaldo disse que foi uma alternativa que a emissora encontrou para poder dividir em partes, mas a mesma emissora fez debates em outras praças com 11, 12 candidatos. Por que só aqui em Maringá não pode ser assim? Então, sinceramente, eu acho que não serve de muita coisa no sentido de que você passou quatro anos esperando que alguns candidatos pudessem ter um debate ou um embate contra o atual Prefeito, e o atual Prefeito também ficou esperando isso. Ele também esperou o dia para ele também poder falar algumas verdades na cara dos outros candidatos. Aí você chega num debate que não consegue falar as verdades, que ele não consegue receber as críticas, eu acho que o aproveitamento do debate a partir dessa semana em relação às redes sociais, vai ser justamente os candidatos cortarem alguns trechos das famosas ‘mitadas’, que agora esse é o termo da vez. Alguém ‘mitou’ e tentar fazer ‘mitadas’, e induzir o eleitor a achar que esses comentários foram os pontos altos do debate. Mas foi um debate meio morno, meio sem sentido pelos comentários que eu vi. E a gente espera agora que se a gente tiver alguns debates do primeiro turno, que eles envolvam sim os 12 candidatos. O candidato que reclamou que ficou de fora, que ele procurasse um partido de acordo com a legislação eleitoral que pudesse disputar a eleição e também tivesse a oportunidade de participar dos debater, ele estava ciente disso, não adianta reclamar. Não tem saída, não tem reclamação. A emissora só cumpriu a legislação. Então a gente espera que os próximos encontram seja nesse sentido: um pouco mais frente a frente, verticalizados, e que todos os candidatos estejam presentes”, afirma o cientista político.

LEIA TAMBÉM – Valenciano: ‘Por que que os debates não acontecem também na internet?’

O historiador e o cientista político também falaram sobre a campanha eleitoral. Confira no vídeo abaixo:

Assista à coluna completa dessa sexta-feira:

Ouça na CBN Maringá.

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