Eleições 2026: Câmara de Maringá já tem ao menos seis pré-candidatos a deputado; confira a lista
Há pouco menos de um ano das eleições para presidente, governador, senador, deputado federal e estadual, nos bastidores da política profissional as articulações começam a ganhar corpo e pavimentar um longo caminho. O primeiro turno das eleições 2026 será no dia 4 de outubro e o segundo no dia 25 seguinte.

Na Câmara de Maringá, três vereadoras e três vereadores já assumiram publicamente – ou ao menos reservadamente – a disposição de concorrer a uma cadeira de deputado(a). São elas as vereadoras Ana Lúcia Rodrigues (PDT), Gisele Bianchini (PP) e Majô Capdeboscq (PP); e são eles os vereadores Mário Verri (PT), Flávio Mantovani (PSD) e Sindei Telles (Pode).
Majô, que no primeiro ano do seu primeiro mandato já conquistou a presidência da Câmara, ao ser procurada para confirmar (ou negar) as informações colhidas junto a experientes vereadores, disse, por meio do seu chefe de gabinete, Hudson Guimarães, que “está disponível ao seu grupo político, mas no momento ela está focada na gestão da presidência do Legislativo”.
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A vereadora Ana Lúcia, ao ser questionada por aplicativo de mensagem se era pré-candidata, foi sucinta e objetiva: “Sim, sou pré candidata a deputada estadual pelo PDT ano que vem e estou à disposição”. E Flávio Mantovani, contato por ligação telefônica, seguiu a mesma linha: “Serei candidato a deputado estadual sim. Já está tudo certo”.
Sidnei Telles ponderou que está aberto à possibilidade de ser candidato à Câmara Federal nas eleições de 2026, “mas se serei ou não, vai depender da nova direção do partido no Paraná”. Lembrou que o ex-senador Alvaro Dias deixou o Podemos e que ainda não conversou sobre o tema com os novos dirigentes.
Mário Verri, ao confirmar sua pré-candidatura à Assembleia Legislativa, também foi questionado sobre o futuro político do irmão, o deputado federal Enio Verri (PT), atual presidente brasileiro da Itaipú Binacional. Respondeu que Enio não vai tentar a reeleição, “mas pode ser candidato a governador ou senador. A deputado, está certo que não será”.

Dúvidas e cautela
Outros vereadores admitem aos colegas de Casa que estão avaliando a situação, mas publicamente ainda se mantêm cautelosos. É o caso de Lemuel Da Salvando Vidas (PDT): “As chances de não ser candidato são de 80%”. Justificou que foi eleito para ser vereador e que ainda está no início do seu primeiro mandato.
Um vereador que passava por perto ouviu a conversa e brincou: “Se ele for para a Assembleia Legislativa, os cachorrinhos de Maringá vão ficar desamparados”. Ao que Lemuel respondeu sorrindo: “Não vão, não. De lá poderia fazer muito mais por eles”.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, em publicação no início deste mês informou que o Estado tem 7.361.832 eleitores com votos obrigatórios e 1.026.626 com votos facultativos. No total, 53% são de mulheres e 47% de homens. Já Maringá conta com 290.288 eleitores.
A reportagem, até o momento dessa publicação, não havia recebido o retorno da vereadora Giselli Bianchini. A matéria será atualizada tão logo receba.
